Mauro Rubem se posiciona contrário ao plano de carreira dos professores
O deputado Mauro Rubem (PT) também se manifestou, durante o Pequeno Expediente, quanto ao projeto de reestruturação da carreira de magistério em Goiás. A matéria, de autoria da Governadoria, tramita, na Assembleia Legislativa de Goiás (Alego), como processo 22009/24. O parlamentar enfatizou a falta de compromisso por parte do Executivo na discussão da pauta.
“O Governo, ao longo do tempo, disse que iria recuperar e valorizar a carreira dos professores. E o que estamos vendo hoje é uma atitude de acabar com a carreira, com o argumento que o Estado está sem recursos”, argumentou o petista.
O deputado refutou o argumento governista, que alega falta de recurso para atender as demandas da classe. Rubem afirmou que a permanência do regime de recuperação fiscal é opção do Governo, dado que o Estado conta com recursos na ordem de R$20 bilhões em caixa.
Um dos pontos debatidos por Mauro Rubem diz respeito aos aposentados da educação. De acordo com o parlamentar, aqueles que trabalharam pela alfabetização e ensino no Estado, em décadas anteriores, estão recebendo, por parte do Governador, no máximo, o piso salarial.
“Hoje o maior salário de professor é de R$6.880. Isso é menor do que, praticamente, todos os planos de carreira. Um professor, uma professora, que passa a vida toda, faz tudo que precisa, para chegar num vencimento de R$6.880”, apontou.
Ao manifestar seu voto contrário à matéria, Mauro Rubem classificou a proposta como um “crime contra a educação de Goiás”. “Queremos abrir o diálogo com o Governo”, declarou por fim.