Executivo encaminhou projeto para alterar a composição do Codemetro
A governadoria encaminhou o projeto de lei nº 22551/24, a ser apreciado pela Assembleia Legislativa do Estado de Goiás (Alego), visando a alterar a Lei Complementar 139, de 22 de janeiro de 2018, que dispõe sobre a região Metropolitana de Goiânia e o Conselho de Desenvolvimento da Região Metropolitana de Goiânia - Codemetro, criando o Instituto de Planejamento Metropolitano. A propositura modifica a composição do Codemetro e o peso relativo dos votos de cada grupo representativo.
A matéria foi encaminhada pela Secretaria-Geral de Governo- SGG, que expõe os motivos para tal reivindicação, considerando que é necessário que o peso dos votos tenha maior clareza e equidade em situações específicas. Ela aponta que a atual composição do Codemetro e a distribuição de votos nele não refletem adequadamente a representatividade e a dinâmica populacional dos municípios da região Metropolitana de Goiânia.
A SGG informa que as alterações buscam melhorar a representatividade dos municípios com participação no Codemetro respeitando sua densidade populacional. A propositura também designa o titular da SGG como Presidente do conselho, objetivando tornar as decisões do Codemetro mais coesas com as políticas governamentais, com efeitos positivos para a promoção de gestão mais integrada e alinhada aos objetivos estratégicos do Governo.
A SGG também argumentou que o número elevado de membros pode ocasionar burocracia e atrasos nos processos decisórios e, por conta disso, defendeu a redução da quantidade de membros titulares do conselho para torná-lo mais dinâmico e eficiente no processo de tomada de decisões.
A pasta informou ainda que a vice-presidência do conselho passará a ser ocupada pelo chefe do Poder Executivo do município de Goiânia, que também será o representante legal. A alteração se apresenta relevante, pois Goiás e o município de Goiânia são responsáveis por 41,2% (quarenta e um vírgula dois por cento) do custeio do sistema de transporte metropolitano.
Por meio do parecer, a SGG informou que as modificações não implicam aumento de despesas, pois se trata apenas de reorganização da composição e do peso relativo dos votos do colegiado. Por fim, a pasta indicou que a propositura busca melhorar a representatividade dos municípios no Codemetro e assegurar que os representantes e a sociedade civil tenham direito a voz e a voto nas deliberações.
Por fim, tanto a SGG quanto a Procuradoria-Geral do Estado se manifestaram pela viabilidade jurídica da propositura em razão de sua compatibilidade com os ordenamentos constitucionais e legais vigentes.