Bia de Lima defende diálogo entre entidades e governo para avanços na saúde
Segunda a se pronunciar no Pequeno Expediente da sessão ordinária híbrida desta manhã, 29, Bia de Lima (PT) subiu à tribuna da Assembleia Legislativa de Goiás (Alego) para comentar o cenário atual da saúde em Goiânia e no estado. Ela relatou avanços nas discussões entre a gestão da capital e as entidades classistas, e afirmou que espera o mesmo posicionamento no nível estadual.
A legisladora considera muito importante o diálogo que a Prefeitura de Goiânia está travando com as entidades. "Estamos há muito tempo querendo que a administração do estado receba as entidades classistas estaduais”, declarou, ao anunciar uma audiência pública com os servidores estaduais.
De acordo com a parlamentar, um dos temas a serem discutidos é a atual situação do Ipasgo Saúde. Na visão da petista, “as pessoas estão ficando desesperadas e o que está na propaganda do governo é que o Ipasgo Saúde agora é outro, que tem mais especialidades – e ninguém está vendo isso, porque, efetivamente, a situação piorou”, afirmou.
Um dos pontos levantados pela deputada foi o período em que a contrapartida na contribuição por consultas e exames deixou de ser descontada. Ela relatou dificuldades no pagamento acumulado que, por muitas vezes, demandou pedidos de prorrogação. “Muitas pessoas não têm dinheiro porque o estado achatou carreiras, não pagou data-base, não pagou piso salarial, como no caso da educação. Precisamos fazer essa discussão melhor”, argumentou.
Por fim, Bia de Lima discordou do modelo proposto para a adesão a novos planos no Ipasgo Saúde. Para ela, ao aderir a esses novos planos, o contribuinte perderia prerrogativas nas modalidades de pagamento. “Nós vamos discutir isso com todas as entidades aqui na Alego”, encerrou.