Reconhecimento da imagem do Divino Pai Eterno passa à segunda votação
Todos os anos, a Romaria do Divino Pai Eterno reúne fiéis em Trindade (GO) para o maior evento religioso do Centro-Oeste. A festa gira em torno da imagem do Divino Pai Eterno, cuja representação em um medalhão de barro foi encontrada há 185 anos, nas proximidades de onde hoje está a Paróquia Matriz de Trindade.
Para oficializar a sua importância, Cristiano Galindo (Solidariedade) propõe reconhecer a imagem do Divino Pai Eterno como Patrimônio Cultural Imaterial goiano. A proposição foi aprovada, em primeira votação, na Assembleia Legislativa do Estado de Goiás (Alego), por meio do projeto de lei nº 5640/25.
Religiosidade
A devoção ao Divino Pai Eterno teve início em 1840, quando, enquanto trabalhava nas proximidades do córrego do Barro Preto, os agricultores Constantino e Ana Rosa Xavier encontraram um medalhão de barro esculpido com a imagem. Após o casal compartilhar a notícia, a família e os amigos passaram a se reunir para rezar junto ao amuleto. O movimento cresceu com o passar do tempo e começou a atrair pessoas de vários lugares para pedir bênçãos.
“Em 1848, foi construída, coberta de folhas de buriti, a primeira capela. Com o aumento dos fiéis, foi necessária a construção de uma capela maior, que foi erguida às margens do córrego Barro Preto. Uma terceira capela foi feita em 1876”, conta Galindo na justificativa.
O deputado completa: “O primeiro Santuário do Divino Pai Eterno foi inaugurado no ano de 1912. Este passou a ser mais conhecido como Santuário Velho, que, atualmente, é a Paróquia Matriz de Trindade”.