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Continuidade do encontro da Associação Goiana de Cerimonialistas destaca a importância da segurança na produção de eventos

25 de Junho de 2025 às 12:20
Crédito: Carlos Costa
Continuidade do encontro da Associação Goiana de Cerimonialistas destaca a importância da segurança na produção de eventos
1º Encontro da AGCM - A Arte do Ser Cerimonial

Dando continuidade ao primeiro encontro da Associação Goiana de Cerimonialistas e Mestres de Cerimônias (AGCM) com a temática “A Arte do Ser Cerimonial”, aconteceram, na manhã desta quarta-feira, 25, duas palestras e duas mesas-redondas. O evento, que teve início ontem, será realizado até o final da tarde no Auditório Francisco Gedda, no andar térreo do Palácio Maguito Vilela.

“O desafio de produzir eventos com segurança” foi o primeiro tema a ser apresentado pelo palestrante Werlen Vieira da Silva. Em seguida, ele ampliou a discussão trazendo a mesa-redonda denominada “O lado invisível de um evento: segurança como pilar da cadeia produtiva de eventos”, contando com a participação do Assessor de Comunicação da Polícia Militar do Estado de Goiás, Lívio Adriano de Oliveira, e também, do integrante do Corpo de Bombeiros Militar, Major Rogério Matos. 

Durante sua exposição, o primeiro palestrante, que atua na carreira militar há mais de 30 anos, falou sobre sua experiência, sobre planejamento e sobre coordenação. “Esse é um tema apropriado, pois deve ser pensado ainda no início do evento, contemplando uma avaliação de risco para que a integração estratégica aconteça entre todos os setores-chave para garantir a máxima segurança”.

Werlen entende que é necessário ter em mente que os envolvidos precisam sentir segurança para aproveitarem o evento e suas dinâmicas de forma que todos possam desfrutar daquele momento. Conforme palestrou, cada evento tem sua particularidade com perfis diferentes de público, mas o objetivo é sempre garantir a integralidade física das pessoas, do patrimônio e da imagem que vai ficar para sempre.

“Quando a gente começa a planejar o evento, fazemos uma avaliação de risco que vai resultar no plano de segurança para definir quais serão os equipamentos e a tecnologia necessária. É preciso pensar na estrutura, no plano de acesso, no acompanhamento das autoridades, no posicionamento da segurança, nas rotas de fuga. A segurança precisa ser trabalhada antecipadamente, pensando em todos esses detalhes. Essa inteligência operacional permite avaliar e escolher as melhores ferramentas para o evento. Hoje temos drones e até cão-robô para ampliar a segurança, proporcionando um grande avanço na segurança de um evento”, destacou Werlen. 

Na sequência, teve início a mesa-redonda que observou “O lado invisível de um evento: segurança como pilar da cadeia produtiva de eventos”, da qual participaram, juntamente com o primeiro palestrante, o Assessor de Comunicação da Polícia Militar do Estado de Goiás,  Lívio Adriano de Oliveira, e também o integrante do Corpo de Bombeiros Militar, Major Rogério Matos.

Com experiência comprovada em eventos de grande escala, inclusive com presença de autoridades constituídas das esferas de poder, Lívio Adriano falou que a segurança de quem participa do evento é uma responsabilidade de quem o promove e exige um cuidado maior. Segundo ele, existem profissionais muito bem preparados para essa missão e que podem agir discretamente na maioria das vezes, sem nenhuma truculência. Hoje existem empresas muito sérias que fazem esse trabalho.  

O especialista em Combate a Incêndio Urbano e em Sistema de Comando de Acidentes, Major Rogério Matos, lembrou que a corporação fiscaliza grandes e pequenos eventos e, na visão dele, o primeiro ponto a ser observado é verificar se o local está em conformidade com as regras do corpo de bombeiros e tem a certificação da corporação. 

“As diversas características de uma produção de eventos, especialmente os eventos sociais” foi o tema trazido, na segunda palestra da manhã, pela fundadora da Cattive Eventos, Camila Gurgel. Profissional com 25 anos de atuação e diversos cursos na área, ela contou sobre sua trajetória ao longo da carreira e trouxe um pouco da sua experiência. De maneira bem prática, ela fez diversas considerações falando da formação da sua equipe e da importância em ter disposição e gostar de dialogar com as pessoas. 

Conforme Camila, produzir um evento é transformar uma ideia em algo que seja real e memorável. Ela avalia que os eventos estão cada dia mais instagramáveis, personalizados e inovadores e, ainda assim, o sonho pode caber no mundo real, sem perder a magia. Para isso, cada empresa precisa definir seu jeito de trabalhar, orientar e estruturar bem a sua equipe, tendo em mente pontos cruciais para a produção de um evento: briefing emocional e técnico, escuta ativa , planejamento estratégico, conceito criativo e identidade visual. 

“A cerimonialista defende que todo evento é feito para dar errado, ele só vai dar certo porque alguém está trabalhando para organizar tudo, estando inclusive preparado para lidar com crises e imprevistos, sendo capaz de tratar isso com profissionalismo. A gente está lá para deixar o cliente aproveitar a festa dele, garantindo que tudo saia perfeito. Portanto, ela aconselha que este profissional escute mais do que fala; planeje como engenheiro, mas crie como artista; seja invisível, mas essencial”, disse Camila.  

Em seguida, fechando o ciclo de palestras, a mesa-redonda denominada “Como captar Eventos mantendo os princípios da ética em relação aos clientes e sobretudo, aos profissionais da cadeia produtiva” foi debatida com os cerimonialistas: Andréia Roncato Vicente da Silva de Araújo, Wasti de Lima Grasseschi e Ricardo Melo. 

Na parte da tarde, o evento segue ainda, com outras palestras e mesa-redonda, até ser encerrado às 18 horas pelo presidente da  Associação Goiana de Cerimonialistas, Mestre de Cerimônias e Profissionais Afins AGCM, Sandro Albuquerque. 

Agência Assembleia de Notícias
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