Amauri Ribeiro aborda a sexualização de menores e vê tentativa de censura nas redes
Em pronunciamento no Pequeno Expediente desta tarde, 13, o deputado Amauri Ribeiro (UB) veio à tribuna da Assembleia Legislativa para comentar polêmicas envolvendo a sexualização de menores nas redes sociais. Ele abordou o caso denunciado pelo influenciador Felipe Bressanim, o Felca, a respeito da chamada adultização de crianças e adolescentes e mencionou iniciativas legislativas goianas sobre o tema.
Para Ribeiro, a pauta está sendo desvirtuada para regulamentação das redes sociais, o que, em sua visão, representa “censurar o povo”. “Não é proibindo o uso das redes sociais que irá impedir abusadores de crianças. O que precisamos é de penas mais duras, castração química”, defendeu.
O deputado argumentou que políticos de esquerda são contrários a pautas que endureçam penas relativas a crimes hediondos. Ele fez menção a legislações em outros estados que proíbem, por exemplo, a participação de menores de idade em eventos como a “Parada Gay”, também conhecida como Parada do Orgulho LGBT+, que celebram a diversidade sexual.
O parlamentar questionou julgamentos do Supremo Tribunal Federal (STF) que, na sua visão, proíbe que tais leis sigam adiante e autoriza a participação de menores. “Eu tenho uma preocupação imensa”, declarou.
Por fim, Amauri Ribeiro elencou iniciativas legislativas em Goiás nesse sentido. Ele citou o projeto de lei em andamento que veda o uso de materiais que induzam à sexualização em escolas goianas; propositura para instituir um cadastro estadual de pedófilos em Goiás; e a iniciativa que cria a política estadual “Infância sem Pornografia”. “São projetos como esses que vão coibir e inibir, e não a regulação das redes sociais”, encerrou.