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Amauri Ribeiro também contesta processo de Jair Bolsonaro no STF

02 de Setembro de 2025 às 15:49

Em pronunciamento durante o Pequeno Expediente desta terça-feira, 2, Amauri Ribeiro (UB) foi mais um parlamentar a contestar o julgamento de Jair Bolsonaro (PL) e sete aliados no Supremo Tribunal Federal (STF). Ribeiro classificou como “farsa” a atuação da Corte.

O deputado afirmou que as ações do STF, a exemplo das condenações dos envolvidos nos atos antidemocráticos de 8 de janeiro de 2023, tinham, por finalidade, o julgamento que se inicia hoje.

Ele comparou o julgamento de Bolsonaro ao que condenou Lula (PT). Para Ribeiro, no caso do presidente petista as instâncias processuais foram respeitadas, ao contrário do processo de Bolsonaro.

“Ao contrário do que está acontecendo hoje, com uma pessoa inocente, que não cometeu crime [...]. Não teve uma prova sequer de que tenha cometido um delito, mas está preso, com uma tornozeleira eletrônica, tendo a polícia dentro da sua casa, algo que jamais aconteceu no mundo”, argumentou.

O parlamentar lembrou, ainda, o caso do ex-deputado federal Daniel Silveira, preso em 2021. À época, a ordem de prisão também partiu do ministro Alexandre de Moraes. Na decisão, Moraes afirmou que são “imprescindíveis medidas enérgicas para impedir a perpetuação da atuação criminosa de parlamentar visando lesar ou expor a perigo de lesão a independência dos Poderes instituídos e ao Estado Democrático de Direito”.

Nesse sentido, Ribeiro afirmou que tal situação se repete no julgamento de Bolsonaro. “O que está acontecendo [hoje] no STF não é exatamente isso?”, indagou. Na visão do deputado, “o Legislativo não tem mais o poder para exercer o seu mandato”.

Por fim, Amauri Ribeiro argumentou que o STF tem “atacado a democracia desse país”. Em tom irônico, o deputado declarou que todos já sabem do resultado do julgamento de Bolsonaro e a pena a que o ex-presidente será condenado.

“O que eles estão fazendo lá [no STF] hoje é um teatro. Não importa o que vai ser dito pela defesa. O que eles querem não é só prender Jair Messias Bolsonaro, é mata-lo”, encerrou.

 

 

Agência Assembleia de Notícias
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