Em pronunciamento na sessão plenária desta tarde, 3, a deputada Bia de Lima (PT) relatou um ato no paço municipal de Goiânia em defesa dos Centros Municipais de Educação Infantil (CMEIs). Na pauta dos profissionais da educação, a busca por um modelo mais eficiente do que as organizações sociais (OS) quanto à aplicação de recursos públicos nas unidades educacionais.

De acordo com a parlamentar, as portarias e regramentos que decidem, por exemplo, o valor per capta destinado a cada estudante do ensino municipal se destinam a instituições que nem sempre possuem a competência necessária para a gestão. “Ninguém sabe quem são essas pessoas, o nível de preparo, de formação. Isso é muito sério”, declarou a petista.

Na visão de Bia de Lima, o município caminha para entregar a gestão da educação às organizações sociais (OS). Ela comparou essa perspectiva ao cenário de problemas das OS na gestão da saúde.

A situação do Instituto Municipal de Assistência à Saúde dos Servidores de Goiânia (Imas) também foi discutida na manifestação desta manhã. Bia de Lima argumentou que as trocas no comando do instituto não foram capazes de trazer evolução. “É preciso que o Imas possa, efetivamente, atender os servidores de Goiânia. Querem aumentar o percentual de desconto por parte do servidor, sem que a Prefeitura de Goiânia pague o que deve, aí fica difícil’, afirmou.

Por fim, a deputada do PT elencou as exigências para o plano de carreira dos administrativos da rede municipal de educação em Goiânia e o chamamento de concursados do setor. Ela vê erro na extensão de contratos temporários em detrimento dessa convocação de professores e funcionários da educação.

“Que a gente consiga, efetivamente, fazer com que o orçamento do município fique no município. E que a gente consiga oferecer CMEIs com qualidade, sem superlotação nas escolas, como acontece hoje”, encerrou.