Vivian Naves propõe rota oficial para valorizar o turismo rural
A deputada estadual Vivian Naves (PP) protocolou na Assembleia Legislativa de Goiás (Alego) um projeto de lei para estabelecer a Rota do Turismo Agropecuário em Goiás. De acordo com a parlamentar, a matéria, que tramita como processo no 21783/25, busca fortalecer o setor agropecuário e valorizar o turismo rural como ferramenta de desenvolvimento econômico, social e sustentável.
A rota a ser chancelada abrange empreendimentos do setor que promovam vivências no meio rural. São exemplos propriedades rurais, agroindústrias, cooperativas, associações, feiras, espaços de produção e comercialização agropecuária, centros de pesquisa, experiências de agroturismo.
Naves propõe que a adesão à rota seja voluntária, mediante cadastramento junto à Agência Estadual de Turismo (Goiás Turismo). Poderão integrá-la, isolada ou conjuntamente, estabelecimentos que ofereçam: visitação a propriedades rurais produtivas; atividades educativas relacionadas à agropecuária; experiências gastronômicas com produtos típicos e locais; comercialização de produtos agropecuários e artesanais; hospedagem e lazer em ambiente rural; atividades de ecoturismo e turismo de aventura ligados à área rural.
Caso chancelada a norma, caberá ao Executivo estadual estabelecer os critérios de inclusão dos estabelecimentos e os mecanismos de incentivo à formalização e capacitação dos empreendimentos participantes.O Governo Estadual também definirá as estratégias de promoção e divulgação da Rota e as parcerias com municípios, entidades do setor produtivo, universidades, cooperativas e organizações não governamentais.
“Outros estados brasileiros, como Minas Gerais, Paraná e Rio Grande do Sul, já avançam em iniciativas similares, reconhecendo no turismo rural uma alternativa viável e sustentável para o fortalecimento das economias regionais”, escreve a parlamentar na justificativa da matéria. “Goiás, com sua vocação agrícola e sua hospitalidade característica, tem plenas condições de liderar essa transformação”, complementa.
A matéria segue para a Comissão de Constituição, Justiça e Redação da Alego.