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Psicólogos do Instituto Suassuna destacam a campanha "Escolha Viver"

12 de Setembro de 2025 às 10:07

Os psicólogos do Instituto Suassuna, Karla Cerávolo e Danilo Suassuna, destacaram o acolhimento da sociedade como um diferencial nas ações voltadas à saúde mental. Eles se pronunciaram durante a sessão em homenagem aos profissionais que atuam no "Setembro Amarelo". O encontro é  uma iniciativa do deputado Talles Barreto (UB), líder do governo na Assembleia Legislativa de Goiás (Alego).

Karla Cerávolo conclamou toda a sociedade a olhar nos olhos e sentir quando se percebe a dor, “para não deixar que ela fique grande demais”. Para a psicóloga, é preciso ter responsabilidade com o chamado para a vida, primeiramente com a própria vida. Ela seguiu com argumentos de que a tristeza e o adoecimento invadiram a internet, o mundo virtual, com tantos posts que falam de tragédia, deixando “nossa sociedade cada vez mais medicada”. 

A psicóloga afirmou que é necessária a participação de todas as autoridades públicas quando se fala em saúde mental e destacou a campanha “Escolha Viver”, que, segundo ela, começa em cada uma das gestantes. Em seguida, ela cantou uma música temática, que reflete o direito de assistência ao parto e pós-parto com pré-natal com apoio psicológico para que as mães tenham suporte, acolhida.

O psicólogo Danilo Suassuna, ao abrir sua fala, agradeceu a recepção na Assembleia. “No dia que mandei um ofício sobre a ideia de pintar a Alego de amarelo, não imaginei que se transformaria em uma grande mobilização. Quando cheguei aqui, vi tanta gente envolvida, me senti em casa, acolhido por muitos braços”, declarou.

O diretor destacou que a campanha “Escolha Viver” não se restringe a uma categoria, é uma tarefa coletiva. “Muitas vezes se pensa que o Setembro Amarelo é só da psicologia, mas não é. Vocês são um pedacinho da psicologia na vida das pessoas”.

O diretor também lembrou do trabalho realizado no Centro de Atenção em Crise e Suicídio (CACS). Para ele, “o atendimento às tentativas de suicídio mostra homens e mulheres que arriscam suas vidas ao lado da população, buscando compreender e apoiar quem sofre”.

Danilo citou a importância de levar a psicologia para além do consultório. “É preciso ampliar os horizontes da psicologia. Ela não pode estar isolada. Se faz no cotidiano, no encontro, no território, em cada gesto, em cada escuta, em cada ato de cuidado, em cada movimento de esperança”, declarou.

Ao final, o psicólogo reafirmou sua missão: “um dia me perguntaram se eu queria mudar de Goiânia. Eu disse que não: eu quero mudar Goiânia. Essa é a minha causa. A defesa da vida é uma tarefa coletiva, de cada um que está aqui hoje”, concluiu.

 

Agência Assembleia de Notícias
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