Proposta por Eduardo Prado, cidadania goiana pode ser conferida a delegada de polícia e ex-futebolista brasileira
O Título Honorífico de Cidadania Goiana pode ser conferido à delegada de polícia Débora Daniele Rodrigues e Melo e à ex-futebolista brasileira Mariléia dos Santos, por iniciativa do deputado Delegado Eduardo Prado (PL), por meio dos projetos de lei nº 23300/25 e nº 23297/25. Segundo o parlamentar, a contribuição de ambas possui valor inestimável para o Estado de Goiás e para a sociedade.
Débora Daniele Rodrigues e Melo
Delegada de Polícia de 2ª Classe, no âmbito da Polícia Civil do Estado de Goiás (PC-GO), Débora Daniele Rodrigues e Melo é bacharel em Direito pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) e especialista em Ciências Criminais pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS) e em Direito da Saúde e Bioética pela Escola Brasileira de Direito (EBRADI).
Tais qualificações consolidam, segundo Prado, “sua formação jurídica e seu compromisso com a justiça e os direitos fundamentais”.
Além de já ter atuado como titular na Delegacia Municipal de Palmeiras de Goiás, na 2ª Delegacia Distrital de Trindade, e como adjunta na Delegacia Estadual de Repressão ao Crime Organizado, desempenha, desde 2023, suas funções como Delegada Adjunta na Delegacia Estadual de Repressão a Crimes contra o Consumidor, com forte atuação em investigações de delitos que envolvem a saúde pública e as relações de consumo, áreas de grande impacto para a coletividade.
Mariléia dos Santos
Natural de Valença, no Rio de Janeiro, Mariléia dos Santos, que utiliza profissionalmente o nome de “Michael Jackson”, conforme Prado, é reconhecida no Brasil e no mundo como uma das maiores referências do futebol feminino brasileiro. “Sua contribuição para o Estado de Goiás e para a sociedade possui o valor inestimável”, pontua o autor da propositura.
Com mais de 30 anos de carreira e 1.574 gols marcados, tornou-se heptacampeã brasileira, pentacampeã da Taça São Paulo, tricampeã gaúcha, hexacampeã carioca e bicampeã da Copa América. Seu talento e dedicação, destaca Prado, também lhe renderam prêmios e condecorações relevantes.
Integrante da Seleção Brasileira de Futebol Feminino por 12 anos, representou o país em duas Copas do Mundo, na China e na Suécia, e nas Olimpíadas de Atlanta, em 1996, firmando-se como uma das pioneiras do futebol feminino no Brasil. Após a aposentadoria dos gramados, consolidou-se, segundo Prado, como profissional de Educação Física e treinadora, com passagens por clubes nacionais e internacionais de destaque, como Torino Calcio Femminile (Itália), Botafogo, Ponte Preta e Seleção Valenciana de Futebol.
No âmbito da gestão esportiva exerceu o cargo de Coordenadora Geral de Futebol no Ministério do Esporte (2011–2016), atuou como conselheira no Conselho de Craques da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e, atualmente, é Diretora de Políticas de Futebol e de Promoção do Futebol Feminino na Secretaria Nacional de Futebol e Defesa dos Direitos do Torcedor, do Ministério do Esporte.