Morreu, na última sexta-feira, 19, na cidade de Iporá, região Oeste do Estado, o ex-deputado estadual Ézio Gomes. Segundo a família, Ézio foi vítima de um acidente vascular cerebral (AVC) há dois anos e, desde então, não conseguiu se restabelecer completamente. Em Plenário, durante a sessão ordinária desta terça-feira, 23, o deputado Paulo Cezar Martins (PL) apresentou um requerimento com votos de pesar à família do ex-parlamentar. O líder do Governo, deputado Talles Barreto (UB), também fez referências à trajetória política de Ézio Gomes e transmitiu as condolências à família. 

Ézio Gomes foi deputado estadual em três oportunidades. Em 1990, foi eleito para a 12ª Legislatura (1991-1995). Na eleição seguinte, ficou como suplente na 13ª Legislatura (1995-1999), mas assumiu o cargo em 1º de janeiro de 1997, na vaga do deputado Odair Rezende, que renunciou para assumir a Prefeitura de Quirinópolis, ficando até o final da Legislatura.

Na 14ª Legislatura (1999-2003), ficou novamente como suplente, mas voltou a assumir uma cadeira no Parlamento com a renúncia do deputado Paulo Rodrigues, que foi indicado para o Tribunal de Contas dos Municípios (TCM). Durante todo esse período, foi filiado ao antigo Partido da Frente Liberal (PFL), hoje União Brasil (UB).

Além de deputado estadual, Gomes também foi vice-prefeito de Iporá, entre 1976 e 1980, e assumiu a chefia do Executivo municipal de 1980 a 1982, após a morte do então prefeito Pedro Gonçalves Filho.

Nascido em 3 de abril de 1943, em Cachoeira de Goiás, Ézio se formou em medicina pela Universidade Federal de Goiás, em 1969. Em 1967, fundou o Hospital-Maternidade São Paulo, em Iporá, onde, além da carreira como médico e político, atuou também como agropecuarista.

Ézio deixa a esposa, Gláucia Cunha Gomes, os filhos Paulo Henrique, Guilherme e Otávio e cinco netos.