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Amauri Ribeiro critica honraria a Flávio Dino e defende PEC que amplia foro privilegiado

23 de Setembro de 2025 às 15:37

Terceiro deputado a se pronunciar na tribuna durante o Pequeno Expediente desta terça-feira, 23, Amauri Ribeiro (UB) iniciou sua fala demonstrando contrariedade em relação à concessão do Título de Cidadania Goiana ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Flávio Dino.

O parlamentar fez críticas à gestão do ministro à frente do governo maranhense. Na sequência, ele disse que, de acordo com Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS), apenas 12% da população maranhense moram em residências com serviço de esgotamento sanitário e 55% têm acesso à água potável.

Após informar os dados, o deputado se posicionou contrário à concessão da honraria. “Vergonha para o Estado dar um título de cidadania para alguém que vem impondo a ditadura neste país”.

Em seguida, Ribeiro questionou as manifestações ocorridas no último domingo e defendeu a proposta de emenda à Constituição (PEC) que amplia o foro privilegiado para parlamentares e autoridades federais (PEC 3/2021), que ficou conhecida como “PEC da Blindagem”.

"Essa PEC veio justamente para impedir que só os deputados de esquerda possam ter voz, porque os deputados de direita estão sendo calados por perseguição pelo STF”. O deputado justificou seu posicionamento: “Em qualquer outro momento, eu seria contrário a essa proposta, mas não nesse momento de insegurança jurídica”, concluiu Amauri Ribeiro. 

Mais tarde, subiu à tribuna, durante a deliberação da Ordem do Dia, para abordar os protestos realizados no último domingo em várias cidades do país.

“As mesmas pessoas que, em 1979, gritaram ‘anistia sim, censura não’ estavam nas ruas agora gritando ‘censura sim, anistia não’. As mesmas pessoas que foram anistiadas por crimes que cometeram gritavam agora ‘anistia não’ para quem não cometeu crime neste país”, afirmou Ribeiro.

O parlamentar também repudiou a presença de artistas nos protestos. “Foi um show, não foi manifestação. Se fossemos nós, a direita fazendo esse tipo de movimento, em favor da anistia, e levando artistas que são de direita, provavelmente seriam processados e até presos”.

Ribeiro também voltou a defender a PEC 3/2021. “Essa não é a ‘PEC da Blindagem’, nem da bandidagem, é a PEC da igualdade, da isonomia, porque blindagem já existe para a turma do PT [Partido dos Trabalhadores], o que estamos buscando é isonomia”.

Agência Assembleia de Notícias
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