Clécio Alves questiona novo empréstimo e reafirma críticas à gestão da Prefeitura de Goiânia
Inaugurando o Pequeno Expediente desta quarta-feira, 24, o deputado Clécio Alves (Republicanos) discutiu o atual cenário econômico da gestão da Prefeitura de Goiânia. O parlamentar manifestou preocupação quanto ao uso dos recursos públicos e ao novo pedido de autorização para contratação de empréstimo junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) na ordem de R$ 130 milhões.
Na perspectiva de Alves, o montante solicitado pela administração municipal pode comprometer ainda mais as finanças da cidade. “Estamos vivendo uma situação de calamidade financeira no município e, mesmo assim, a prefeitura busca mais um empréstimo de grande valor, sem o devido respaldo técnico que justifique essa decisão”, afirmou. Para ele, a medida traria custos elevados aos cofres públicos, agravando a situação econômica de Goiânia.
Durante sua fala, o legislador também fez referência a investimentos em obras que, em sua visão, não apresentam retorno adequado à população. Ele citou como exemplo a instalação de gramados sintéticos em áreas públicas, medida que, segundo ele, resultou em prejuízos após as recentes chuvas. “Foi um gasto que não trouxe benefício concreto. A população tem visto recursos importantes serem aplicados em iniciativas que não resistem nem às primeiras intempéries”, destacou.
Outro ponto levantado por Clécio foi a cobrança da taxa de lixo, alvo de questionamentos em diferentes setores da sociedade. O parlamentar reiterou a necessidade de revisão do modelo adotado. “Essa taxa é injusta e precisa ser revista. Não podemos permitir que a população continue sendo penalizada enquanto vemos recursos mal empregados pela gestão”, argumentou.
Por fim, Clécio Alves ressaltou que seguirá acompanhando a tramitação do pedido de empréstimo e demais ações da Prefeitura de Goiânia. “Nosso papel é fiscalizar e cobrar transparência. É preciso que os recursos públicos sejam aplicados de forma correta, em benefício real da população”, concluiu.