Amauri Ribeiro defende a propriedade privada e pede cumprimento da lei
Durante a fase de apreciação da Ordem do Dia, na tarde desta quarta-feira, 24, no Plenário Iris Rezende Machado, o deputado Amauri Ribeiro (UB) voltou a utilizar a tribuna para manifestar sua preocupação com episódios de invasão de propriedades rurais e a consequente violência observada em alguns casos, além de defender a necessidade de respeito à lei e ao direito de propriedade.
O parlamentar destacou que a discussão sobre reforma agrária deve ocorrer dentro dos parâmetros legais e institucionais, sem práticas que configurem crimes. Segundo Amauri Ribeiro, episódios de depredação, agressões e invasões não podem ser justificados como forma de protesto ou reivindicação social. “Invasão de propriedade particular é crime. Em Goiás, isso é crime”, afirmou, ressaltando que a desocupação imediata e a atuação da Polícia Militar estão previstas para garantir a ordem.
Ao longo da fala, o deputado criticou o que considerou incoerências de grupos e de lideranças que apoiam ocupações, defendendo que a solução para a regularização fundiária passe por instrumentos legais e por políticas públicas que evitem a violência. “Se querem fazer reforma agrária, façam da forma correta. Cobrem, formalizem, distribuam por quem realmente tem direito”, disse.
Amauri Ribeiro também lembrou sua trajetória pessoal, ressaltando a origem humilde e o trabalho no campo como valores que moldaram sua postura política. “Sou filho de peão de roça, trabalhei como peão até os 20 anos. Nunca precisei invadir a propriedade alheia para chegar onde cheguei”, declarou, em referência ao respeito ao trabalho e à propriedade.
O deputado conclamou o poder público a agir com firmeza para garantir que a lei seja cumprida e que eventuais conflitos sejam solucionados pelos canais competentes, preservando a segurança das famílias e o direito de quem possui títulos de terra.
Amauri Ribeiro finalizou afirmando o apoio a ações que protejam a propriedade e a produção rural no Estado, ao mesmo tempo em que defendeu a busca por alternativas legais para a reforma agrária e a resolução dos conflitos fundiários. “É necessário respeitar a legislação e assegurar que os direitos sejam garantidos para todos”, concluiu.