Deputados e Deputadas do Futuro: alunos premiados de escola modelo de Formosa participaram de atividades no Parlamento

Nesta quarta-feira, 24, a Assembleia Legislativa de Goiás (Alego) recebeu os alunos do Centro de Ensino em Período Integral (Cepi) Professora Izabel Christina de Sousa Ortiz, do município de Formosa, acompanhados da gestora escolar Adriana Mendonça de Oliveira e dos professores Arlley Kassio da Silva Fraga e Roberto José da Paixão Filho, para conhecerem as dependências do Poder Legislativo goiano dentro do Projeto Deputados e Deputadas do Futuro.
Para a deputada Delegada Fernanda (SD), autora do convite à turma de alunos do Entorno do Distrito Federal, a vinda das crianças é motivo de muito orgulho e alegria, porque se trata de uma escola que acumula dezenas de premiações em olimpíadas de matemática e geografia, de lançamentos de foguetes e satélites e de projetos de astronáutica nas competições da Copa Centro-Oeste de Foguetes e Jornada de Foguetes 2025. “Essa turma, vinda da nossa querida cidade de Formosa, é referência para todo o Estado de Goiás no quesito ensino público integral”, salientou.
Ela ainda destacou a importância para esses adolescentes poderem conhecer o Poder Legislativo do Estado de Goiás, numa etapa tão importante das suas vidas. “Imagine a importância de visitar a Casa de Leis, neste momento de formação de caráter e de valores, e conhecer o espaço público do Poder Legislativo goiano, onde são decididas as coisas mais importantes para a vida das pessoas?”, indagou a legisladora.
A partidária do Solidariedade, emocionada, encerrou sua fala ao dizer: “Fico muito feliz em poder recepcioná-los e ter a certeza que vão voltar para Formosa com o coração quentinho, cheio de alegria e de gratidão, e prontos para vencer mais batalhas diárias”, encerrou.
Para a gestora da Cepi, Adriana Oliveira, uma das acompanhantes da turma de estudantes, a visita à Alego foi uma forma de valorizar o sucesso dos alunos em razão das premiações conquistadas nos últimos sete anos, especialmente nas competições nacionais e regionais de foguetes de garrafas pet.
“Hoje, nós temos 1.203 medalhas conquistadas desde a fundação da escola até 2025. A última premiação foi agora, no mês de agosto, na 2ª Jornada de Foguetes do Cerrado, no Distrito Federal, onde havia competidores de todo o País, e nós ficamos com quatro equipes campeãs”, informou.
Tour no Parlamento
No auditório 1, a psicóloga Juliana Meneghelo e a professora Adriane Abdala, da Escola do Legislativo, deram início às palestras expositivas ao explicar sobre a história da Assembleia Legislativa em Goiás até os dias de hoje, além da exposição sobre a importância do direito cívico do voto e da elaboração, discussão e votação dos projetos de lei, bem como o autógrafo do governador.
Após a apresentação, os jovens partiram para o Plenário Iris Rezende Machado, para conferir a atuação dos deputados, em tempo real, e receber o Certificado de Participação no projeto Deputados e Deputadas do Futuro, pelas mãos da deputada Delegada Fernanda.
Em seguida, no tour guiado, também foi exposta a história, a organização e o funcionamento da Casa de Leis nas demais instalações do Palácio Maguito Vilela. Ao final, os alunos conferiram a galeria dos ex-presidentes, os auditórios, os gabinetes parlamentares e a exposição “A História do Poder Legislativo”.
Escola fogueteira
A escola foi fundada, em 2018, para atendimento integral, das 8 às 17 horas, e hoje atende por volta de 480 estudantes. A grade curricular conta com diversas temáticas diferentes de ensino, como iniciação científica, práticas experimentais de matemática, o clube do protagonismo juvenil, além das matérias tradicionais. Entre todas as aulas ministradas, ciências tem despontado como a preferida entre as crianças e adolescentes.
O professor Arlley Kassio da Silva Fraga comentou que a atividade científica tomou força durante a pandemia da covid-19 e tem sido motivo de orgulho para o povo de Formosa. “Os projetos escolares começaram na época da pandemia, quando estávamos tendo aulas online, e os próprios alunos da turma do sétimo ano B escolheram participar com o projeto de criação dos foguetes de garrafa pet”.
Fraga conta que tudo aconteceu de maneira natural e os resultados foram acontecendo exponencialmente. “Não tínhamos experiência nenhuma na época, a gente fez o primeiro foguete e participamos da Olimpíada Brasileira de Foguetes (Obafog). Como resultado foram três medalhas de bronze. Eu me lembro que o foguete alcançou 144 metros de altura”, relatou.
Ao longo do tempo, as conquistas só aumentaram, comentou o professor. “Participamos da 2ª Obafog e tivemos a felicidade de ficar em primeiro e terceiro lugares, competindo com escolas do ensino médio. Daí o projeto foi só crescendo. No outro ano, participamos da Jornada de Foguetes (RJ) e ganhamos medalha ao alcançar 365,8 metros de altura”, destacou.
O professor de Ciências Roberto José da Paixão Filho, coordenador da olimpíada na escola, afirmou que a atividade dos lançamentos de foguetes é um elemento a mais para a formação educacional dos estudantes e serve de complemento curricular.
“Nossa instituição promove tanto olimpíada interna quanto a participação em diversas olimpíadas nacionais. A organização visa a otimizar a integração dessas iniciativas, adequando-as à realidade escolar e aos componentes curriculares, para além de uma mera participação formal”.