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Atletas goianos de artes marciais são reverenciados pelo deputado Clécio Alves em sessão solene ocorrida sexta-feira, 26

27 de Setembro de 2025 às 15:37
Crédito: Denise Xavier
Atletas goianos de artes marciais são reverenciados pelo deputado Clécio Alves em sessão solene ocorrida sexta-feira, 26
Sessão solene em homenagem aos esportistas

Solenidade em homenagem a esportistas e profissionais das artes marciais foi realizada em sinal de reconhecimento pelos serviços prestados no Estado. Organizada pelo deputado Clécio Alves (Republicanos), a sessão solene aconteceu na noite dessa sexta-feira, 26, no Plenário Iris Rezende, oportunidade em que os homenageados foram agraciados com o Certificado do Mérito Legislativo.

O evento foi presidido pelo proponente da homenagem, deputado Clécio Alves, que teve ao seu lado, na mesa diretiva, o ex-prefeito de Goiânia, Rogério Cruz; a campeã brasileira do Grand Slan e campeã da copa Centro-Oeste de Taekwondô, Luna Ferreira Freire; o professor Márcio Manoel; o atleta paraolímpico de jiu-jitsu, Waldir Cunha Ribeiro; o locutor de lutas, Elias Abrão de Moura; os empresários Valdeci Cardoso dos Santos e Weverton Tavares de Paula; e o professor e representante das artes marciais, Edgar Guimarães.

Ao iniciar seu discurso, o parlamentar fez uma saudação especial ao ex-prefeito de Goiânia, Rogério Cruz, a quem classificou como uma criatura muito humana e um homem de coração amoroso. Clécio Alves também apontou que não esconde que nutre um desejo de ser prefeito de Goiânia, mas, segundo ele, já sabe que, se chegar ao cargo, não conseguirá alcançar o desempenho de Cruz, especialmente em algumas áreas. “Nunca Goiânia vai ter um prefeito tão atencioso com o funcionário público da Prefeitura. A Câmara de Vereadores nunca vai ter um prefeito que foi respeitoso, que foi atencioso, que valorizou, que deu oportunidade, como você deu. Tanto foi que os vereadores, quase 100%, foram reeleitos”.

Com relação à homenagem, o deputado afirmou que a realização da solenidade dá a oportunidade ao Parlamento goiano de reconhecer, respeitar e homenagear os homens e mulheres que fazem história como profissionais de educação física e nas artes marciais.

Ele também enfatizou que o poder público tem o dever de incentivar quem ensina e pratica esportes. “Tudo que nós pudermos fazer, seja o Legislativo, seja o Executivo, para dar incentivo, dar apoio, dar condições para que vocês possam continuar desenvolvendo essa tão importante representatividade, representando, às vezes, o nosso país, o nosso Estado, em várias categorias, nós vamos fazer”.

Segundo orador a usar a palavra, o ex-prefeito Rogério Cruz pontuou que fez questão de estar presente na sessão, sendo que que essa foi a primeira aparição pública desde que deixou a Prefeitura de Goiânia.  Além de prestigiar o filho, que é atleta de jiu-jitsu, é praticante e um incentivador do esporte. “Quando estive à frente da Prefeitura, fizemos grandes e vários eventos. Foram momentos em que pudemos dar a oportunidade da prática esportiva, tanto a crianças, jovens, adolescentes, idosos, em grandes eventos que fazíamos aqui em Goiânia”.

Cruz ainda agradeceu a Clécio Alves pelo convite para participar desse momento. “Me sinto feliz de poder estar aqui e agradeço ao deputado Clécio Alves, que honra esse momento tão importante, honra o desporto na nossa cidade de Goiânia e de Goiás”.

Na sequência da solenidade, a campeã de taekwondô, Luna Ferreira Freire, recebeu das mãos do deputado Clécio Alves uma caixa de bombons e uma orquídea. Como ela tem apenas 12 anos ainda não pode ser condecorada com o Certificado do Mérito Legislativo.

Coube ao atleta paraolímpico de jiu-jitsu, Waldir Cunha Ribeiro, receber a honraria concedida pela Casa e discursar em nome dos homenageados.

O lutador de jiu-jitsu iniciou suas palavras reclamando da falta de apoio ao esporte. Ele contou que chegou há pouco da Bahia, onde conseguiu garantir uma vaga para disputar o mundial da sua categoria, que será realizado na Tailândia, mas que agora não sabe se vai poder participar. “Aparentemente, isso é muito bonito, mas o que adianta eu conseguir a vaga se eu não tenho o apoio de ninguém para me levar para lá? Então, agora vem a outra briga, outra luta, que é correr atrás de patrocínio. Então, fica aqui a minha indignação, porque representei o Estado, fiz o dever e agora precisava dele para dar um passo um pouquinho maior”.

O desportista também revelou que é um dos pioneiros do esporte em Goiás, sendo o primeiro faixa preta cadeirante de jiu-jitsu mas que, depois dele, outros atletas também já conseguiram o mesmo feito. Segundo Waldir, o que os atletas precisam é da abertura das federações.  “Nossa modalidade é nova, tem cerca de 10 anos, mas aos poucos nós estamos conseguindo muita coisa. O que nós precisamos é que as federações abram espaço para a gente, para poder mostrar que a pessoa com deficiência pode fazer o que quiser, onde quiser. E não tem lugar melhor que o tatame”.

Agência Assembleia de Notícias
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