Ao abrir a audiência pública promovida por seu gabinete na Assembleia Legislativa de Goiás (Alego), para debater o tema “Aborto aos 9 Meses: Crime contra a Humanidade”, o deputado Amauri Ribeiro (UB) destacou a importância de uma discussão ampla e transparente sobre o tema. “Nós temos pessoas que vieram de outros estados, do Rio de Janeiro e de Curitiba (PR), para contribuir com essa discussão que é de extrema relevância. Precisamos dialogar sobre o que está acontecendo no País e reafirmar nosso compromisso com a defesa da vida.”

O parlamentar fez críticas à possibilidade de ampliação dos casos permitidos de aborto e reforçou sua posição pessoal sobre o assunto. “Aborto aos nove meses é homicídio. Precisamos tratar esse tema com responsabilidade e consciência, porque se trata da vida de um ser humano em formação”, disse.

Segundo Ribeiro, é necessário que a sociedade se mobilize para discutir a questão com mais profundidade e clareza, especialmente diante de resoluções e propostas que, em sua visão, fragilizam a proteção à vida.

Ao compartilhar parte de sua trajetória pessoal e política, Amauri Ribeiro lembrou que sempre se posicionou em defesa de princípios ligados à família e à fé. “Eu defendo o que acredito, porque são os valores com os quais cresci e que continuo levando comigo na vida pública. Ninguém vai me calar quanto a isso”, afirmou o deputado, ressaltando que seu ingresso na política ocorreu, em parte, pela necessidade de ter voz ativa na defesa de suas convicções.

O parlamentar anunciou a criação de uma frente parlamentar em defesa da vida e contra o aborto, composta por deputados que compartilham dessa pauta. Segundo ele, a proposta é fortalecer o diálogo e promover ações concretas que valorizem a vida em todas as suas fases. “Queremos trazer esse debate para dentro desta Casa e fazer ecoar por todo o Estado de Goiás e pelo País que aqui nós defendemos a vida”, concluiu Amauri Ribeiro.

A audiência segue com a participação dos convidados, na Sala das Comissões Júlio da Retífica, como parte das ações em alusão ao Dia Nacional do Nascituro, reunindo autoridades religiosas, especialistas e representantes da sociedade civil para discutir os limites e as implicações legais, éticas e sociais do aborto no Brasil.