A deputada Bia de Lima (PT) ocupou a tribuna da Assembleia Legislativa de Goiás, na tarde desta quarta-feira, 8, para responder o presidente da Casa, deputado Bruno Peixoto (UB), que, na semana passada, questionou a falta de repasses do Governo Federal à saúde goiana. 

Segundo a petista, essa é uma tentativa de atribuir ao presidente Lula (PT) prática de “perseguição política”. “Mas esse não é um hábito do presidente, que tem um relacionamento diplomático e republicano com todos os governadores. E não seria diferente aqui em Goiás”, disse.

Depois, Bia destacou que, em função da “preocupação do Governo Federal em cumprir os preceitos legais”, o envio de recursos federais para a construção do Complexo Oncológico de Referência do Estado de Goiás (Cora) foi prejudicado. Isso aconteceu, segundo ela, "pela decisão do Governo de Goiás em não fazer licitação para a obra". 

Segundo a deputada, os repasses serão feitos quando as irregularidades forem corrigidas. "Uma vez sanadas as questões técnicas, os recursos serão devidamente enviados”, garantiu. 

Ela aproveitou, ainda, para demonstrar alguns indicadores que comparam a atual gestão petista com a administração anterior, do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). 

“Desde 2022, os valores repassados para a saúde goiana foram elevados em 19%. Isso significa um aumento superior a R$ 350 milhões em investimentos em policlínicas, remédios de alto custo e outros”, encerrou.