Presidente da Andess critica imposição de limite de gastos por operadoras de saúde
Presidente da Aliança Nacional em Defesa da Ética na Saúde Suplementar (Andess), José Ramalho Neto abordou a situação das operadoras de saúde, ao se pronunciar na audiência pública, que discute "Irregularidades nos planos de saúde, falhas na assistência e excessos na judicialização", na manhã desta quarta-feira, 15.
O gestor descreveu que, atualmente, é imposto um limite de gastos, e o paciente e o médico é que devem adequar a doença e o tratamento aos interesses da operadora de saúde. Ele questionou a gravidade do fato e como isso ocorre em todo o território nacional, especialmente nos últimos dois ou três anos, com a necessidade de um médico denunciar. Ele mencionou a omissão das entidades que devem fiscalizar e regular.
Ramalho afirmou que este tema está fundamentado, resultado de um trabalho que a Andess desenvolve, e manifestou satisfação com a postura do Procon local, considerando o número de 140 ou 150 denúncias um número expressivo. Ele informou que a Andess se aproxima das procuradorias dos consumidores do país e é idealizadora do Procon Saúde, uma iniciativa que prevê a criação de uma entidade com o papel de descentralizar o ato fiscalizatório. O objetivo é facilitar o papel do Procon e oferecer apoio técnico para o acompanhamento, identificação, diagnóstico e punição das irregularidades.
O presidente da Andess observou que a discussão em Goiás foi pioneira e positiva. E concluiu: “A gente vê um judiciário que está muito envolvido com o caso, que está evoluindo na discussão, que está entendendo o que está acontecendo”.