Durante pronunciamento na Ordem do Dia desta quinta-feira, 16, o deputado Mauro Rubem (PT) repercutiu o discurso anterior do deputado Antônio Gomide (PT) sobre a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que suspendeu a parceria do Governo Estadual com Instituto para o Fortalecimento da Agropecuária de Goiás (Ifag).

“O Governo do Estado de Goiás criou uma taxa, onde foram recolhidos, de diversos contribuintes, cerca de 3 bilhões ou 4 bilhões de reais destinados a obras de infraestrutura. Na minha opinião, deveria ser investido também na reparação do meio ambiente, que sobre grandes danos causados pelos setores de mineração e agronegócio”, assinalou Rubem.

O parlamentar afirmou ainda que a escolha do Ifag, uma entidade de natureza privada, para gerir os recursos arrecadados representa uma volta aos tempos da Velha República e do coronelismo, onde o gestor escolhia, por conta própria, com quem o governo iria negociar.

Segundo Mauro, vários empresários da construção civil já o procuraram manifestando insatisfação por terem sido excluídos do processo de execução das obras sem a devida licitação. De acordo com o legislador, R$ 1,1 bilhão foi colocado no Ifag, que "nunca fez um metro quadrado de calçada. Lá está cheio de ex-prefeitos, ou seja, cabos eleitorais. Por isso, tenho certeza que o STF vai manter esta decisão e exigir licitação”, defendeu.