Nascido em Brasília e morador de Goiânia desde 2000, Whidney Corado da Silva, conhecido como Corado, construiu uma trajetória marcada pelo compromisso com a juventude, a cultura e a transformação social. Para reconhecer o trabalho do militante, Bia de Lima (PT) pretende conceder a ele o Título de Cidadania Goiana. A proposta tramita na Assembleia Legislativa de Goiás como processo nº 26791/25.

Corado é um dos fundadores da organização não governamental (ONG) "Movimento e Ação Instituto", entidade que, segundo a deputada, se consolidou como espaço de referência no desenvolvimento de projetos que unem esporte, arte e cidadania, e que alcançou milhares de jovens em territórios populares da capital e do Estado.

Na justificativa, Bia também destaca o histórico de liderança e articulação de movimentos sociais do potencial novo goiano, em especial o seu mandato em conselhos de juventude em nível municipal, estadual e federal. “Foi também um dos que lutaram pela criação do Conselho Municipal de Juventude de Goiânia, marco histórico da participação social da juventude na cidade. Por isso, tornou-se impossível falar em conselhos de juventude em Goiás sem lembrar de sua trajetória e de sua contribuição direta para a consolidação desse espaço democrático”, apontou.

A parlamentar acrescenta que, pelo trabalho em prol do fortalecimento da cidadania e da democracia, Corado já foi condecorado com a Medalha de Mérito Legislativo Pedro Ludovico Teixeira, a mais alta honraria da Casa.

“Corado é lembrado não apenas como militante, mas também como mobilizador cultural, articulador e liderança que alia sensibilidade, firmeza e compromisso social”, defende Bia. E conclui: “Ao longo de mais de duas décadas em Goiânia, Corado consolidou-se como figura de destaque na vida social e política da capital, inspirando novas gerações e reafirmando, na prática, o sentido de cidadania ativa”.

O projeto de lei está na Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJ) do Parlamento goiano, onde aguarda relatório do deputado Antônio Gomide (PT). Caso alcance o aval da CCJ, dependerá da aprovação pelo Plenário, em fase única, para concluir o seu trâmite na Casa.