Bia de Lima demonstra preocupação com situação de Cmeis e do Imas em Goiânia
A deputada Bia de Lima (PT) usou a tribuna da Assembleia Legislativa do Estado de Goiás (Alego) para comentar o fechamento de unidades dos Centros Municipais de Educação Infantil (Cmeis) em Goiânia. Durante o Pequeno Expediente desta terça-feira, 18, a parlamentar declarou ver contradição por parte da prefeitura, que justificou o fechamento por motivos de reformas das instalações.
“Sempre se reformou. Reforma-se as escolas aos poucos para não deixar as crianças sem aulas, sem os Cmeis”, afirmou Lima, ao sustentar a preocupação de pais e profissionais da educação.
Nesse sentido, a petista anunciou uma manifestação organizada por parte dessa comunidade contrária à paralisação das atividades dos centros educacionais. De acordo com a legisladora, o encontro está agendado para hoje, na unidade Santos Dumont, região oeste da capital, que é uma das unidades programadas para o fechamento.
Bia questionou a finalidade dos fechamentos das unidades. “Qual é o propósito? O propósito é entregar as crianças para a terceirização, para pagar R$1.200 para o setor terceirizado? É esse o propósito? Porque não justifica fechar os CMEIS com o argumento de que irá reformar, reforma-se gradativamente”, argumentou.
Em um segundo momento, a parlamentar também trouxe à discussão a situação do Instituto Municipal de Assistência à Saúde dos Servidores de Goiânia (Imas). Ao destacar a importância do instituto para os servidores da capital, a deputada relatou um histórico de verbas não repassadas e retiradas de recursos.
Bia de Lima demonstrou preocupação com a possibilidade do fechamento do instituto, que já teria, segundo ela, sido manifestada pelo prefeito Sandro Mabel (UB). “Não aceitaremos tal absurdo”, sintetizou.
Ao fim de sua fala, Bia reafirmou seu compromisso pela estruturação das instituições. “Quero reafirmar o compromisso de defender o Imas e os Cmeis, para que tenham profissionais concursados, com plano de carreira conforme o prometido, e, infelizmente, nada disso tem acontecido. [...] A discussão não prospera. As pessoas ficam insatisfeitas, inseguras e muito contrariadas com a gestão do prefeito Sandro Mabel”, encerrou.