Segundo a se pronunciar durante o Pequeno Expediente desta quarta-feira, 26, o deputado Gustavo Sebba (PSDB) usou a tribuna da Assembleia Legislativa de Goiás para comentar o cenário da saúde em Goiás. Entre críticas ao modelo atual, Sebba citou como exemplo a Organização Social Associação de Gestão, Inovação e Resultados em Saúde, a Agir Saúde. Ele mencionou denúncias, reclamações, problemas nos atendimentos e supostas perseguições a trabalhadores.

A Agir Saúde é responsável, dentre outras unidades estaduais, pelo Centro Estadual de Reabilitação e Readaptação Dr. Henrique Santillo (Crer), em Goiânia, que, na visão do parlamentar, perdeu seu status de “referência”.

“Hoje, acabou. Hoje, o paciente tem que esperar 2, 3 anos para conseguir uma prótese e não consegue”, declarou o parlamentar, ao citar, ainda, as condições precárias dos pacientes do Hospital Estadual de Urgências Governador Otávio Lage de Siqueira (Hugol).

Em um segundo momento, Gustavo voltou suas críticas ao contrato de publicidade firmado recentemente pela Secretaria de Estado da Saúde. De acordo com o legislador, o termo, firmado em R$30 milhões, representa uma tentativa de “remediar” e coibir denúncias por parte da imprensa.

“Não vai coibir jamais esta Casa de cumprir seu papel de fiscalizar e denunciar. Em especial, o que tem acontecido na Agir Saúde, que já fez um bom serviço, mas está falida, hoje, do ponto de vista de entrega técnica. [...] Infelizmente, a população fica à mercê de um descaso desse”, argumentou Sebba.

Por fim, o legislador anunciou uma visita planejada à unidade de saúde e a intenção de acionar o Ministério Público para intervir em casos concretos.