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Clécio Alves declara voto contrário ao aumento de ICMS sobre combustíveis

04 de Dezembro de 2025 às 12:29

Durante a discussão do projeto de lei nº 30511/25, em sessão extraordinária híbrida nesta quinta-feira, 4, Clécio Alves (Republicanos) foi à tribuna da Assembleia Legislativa de Goiás (Alego) para declarar o seu voto contrário à matéria.

A iniciativa, de autoria da Governadoria, atualiza a cobrança do Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação (ICMS) aplicado sobre combustíveis. O texto está em sua primeira fase de votação em Plenário.

Momentos antes, a proposição foi aprovada em reunião da Comissão Mista e o deputado afirmou que, no colegiado, se posicionou pela rejeição do texto original e aprovação de votos em separado apresentados pelos petistas Mauro Rubem, Bia de Lima e Antônio Gomide e por Major Araújo (PL). Alves ressaltou que os votos em separado foram lidos no encontro e defendeu que essa prática seja frequente.

“É importante explicar porque não tributar mais os nossos cidadãos, que não têm mais fôlego para pagar mais imposto, mais taxa, mais reajuste. Como vem um projeto desse para que esta Casa homologue mais um aumento? Isso não era nem tema de se discutir”, opinou o legislador.

“Isso é um tapa na cara da população do Estado de Goiás, dado com o argumento de que o Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) determinou e tem que ser cumprido. Coisa nenhuma. Se a Assembleia não aprovar, é simples, não vai valer”, declarou Clécio.

Aquisição de prédio

Momentos depois, na discussão de outro processo encaminhado pelo governador Ronaldo Caiado (UB), o deputado pediu a palavra novamente. Dessa vez, tratava-se do nº 30067/25, o qual solicita a abertura de crédito para adquirir um imóvel urbano na Avenida Anhanguera, nº 5.829, no setor Central, que será destinado a abrigar unidades administrativas do Executivo. 

“O Governo do Estado manda para cá um projeto pedindo crédito para comprar um prédio obsoleto, que está mal localizado, que vai ter problema de impacto de trânsito, e um prédio que não se justifica nesse momento. Principalmente considerando que está tirando dinheiro da saúde, que está um desastre”, analisou Alves.

Segundo o parlamentar, os usuários do sistema público de saúde estadual têm enfrentado dificuldades, como no agendamento de consultas e no acesso às vagas de Unidades de Terapia Intensiva (UTI).

Clécio declarou o seu voto contrário. “Onde está o interesse do povo em que esta Casa libere milhões de reais para comprar um prédio velho, que está em um lugar equivocado e não vai servir para atender ao povo? É mais um dinheiro jogado na lata do lixo e tirado da saúde”, finalizou.

Agência Assembleia de Notícias
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