A deputada Bia de Lima (PT), ao fazer uso da tribuna durante o Pequeno Expediente da sessão ordinária híbrida desta quinta-feira, 11, avaliou que o projeto de lei nº 30892/25, oriundo do Poder Executivo, para autorizar a cobrança de mensalidade de dependentes de beneficiários do Serviço Social Autônomo de Assistência à Saúde dos Servidores Públicos e Militares do Estado de Goiás, o Ipasgo Saúde, que até então são isentos de taxas, é “o mais difícil deste ano, em relação aos servidores públicos”. A matéria está prevista na pauta do dia para segunda e definitiva votação.

“Ontem discutimos de forma intensa a matéria que, hoje, vem aqui em segunda votação. Estamos todos estarrecidos. Essa mudança fará com que centenas, milhares de vidas deixarão de ter no Ipasgo o seu plano de saúde. E nós da educação, que temos os menores salários do serviço público, não conseguiremos manter seu plano familiar pois não será possível pagar. Mas mesmo assim, o Governo obrigou a base dele a vir votar rapidamente essa matéria, mesmo sem estudo comprovando essa legalidade. Esse é o presente de Natal mais sórdido que já vi implementar nas costas dos servidores públicos e estamos aqui para dizer não”, encerrou.