Mauro Rubem alerta para impactos do projeto que prevê cobrança de dependentes em planos de saúde
Durante a sessão ordinária desta quinta-feira, 11, o deputado Mauro Rubem (PT), em discurso, citou a prisão, nesta semana, de um integrante do partido União Brasil no Rio de Janeiro, acusado de conchavo com a organização criminosa PCC, e lembrou que o presidente nacional do partido, Antônio Rueda, também estaria envolvido em irregularidades relacionadas ao Banco Master, além de outras denúncias.
O parlamentar disse que o governo do presidente Lula (PT) ainda tentar reorganizar políticas públicas destruídas pela gestão anterior. Ele ressaltou que o governo passado reduziu em 99% os recursos destinados ao combate ao feminicídio e à violência contra as mulheres, o que, na visão dele, contribui para um cenário de misoginia e retrocessos.
Em seguida comentou sobre o projeto está sendo votado na Casa nº 30892/25, que busca alterar a Lei nº 21.880/23, que instituiu o Serviço Social Autônomo de Assistência à Saúde dos Servidores Públicos e Militares do Estado de Goiás (Ipasgo Saúde).
Rubem acusou o Governo Estadual de promover "desmonte do Ipasgo Saúde" e questionou o impacto direto das novas mudanças propostas sobre os mais de 600 mil beneficiários do plano. Ele disse que o instituto arrecada cerca de 200 milhões de reais por mês, grande parte oriunda de servidores com salários baixos, e afirmou que 90 mil dependentes, que antes eram isentos, passarão a pagar, ao mesmo tempo em que os dependentes já pagantes sofrerão reajustes de 30%. “Ipasgo Saúde está sendo destruído, meu voto é contrário a esse crime”, finalizou.