Durante a Ordem do Dia da sessão ordinária desta quinta-feira, 11, o deputado Delegado Eduardo Prado (PL) afirmou que o Governo Estadual vem promovendo maldades para o povo goiano. Prado declarou que o aumento do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) dos combustíveis trouxe constrangimento para a própria base do Governo e chamou atenção para o projeto nº 30892/25, que busca alterar a Lei nº 21.880/23, a qual instituiu o Serviço Social Autônomo de Assistência à Saúde dos Servidores Públicos e Militares do Estado de Goiás, o Ipasgo Saúde, que está sendo votado na Casa. “Prejudica os servidores públicos ao aumentar em 30% a contribuição de pessoas que não pagavam no Ipasgo Saúde”.

O deputado afirmou que o governador só prejudicou os servidores. "Não paga a data-base, prometeu e não cumpriu compromissos feitos com a Polícia Civil e com outras categorias sobre a reestruturação das carreiras. O governador não atende as categorias nem para conversar". Segundo Prado, é incorreto afirmar que o Governo representa a segurança pública, porque "todos os policiais hoje estão desacreditados com o governador".

O deputado afirmou também que, antigamente, a galeria da Casa ficava lotada, mas hoje isso não acontece, porque presidentes de sindicatos ocupam cargos comissionados dentro da Assembleia. "Isso é uma vergonha para os servidores e sugeriu que esses presidentes deveriam sofrer impeachment, porque não representam mais suas categorias de forma independente", frisou. O deputado criticou o fato de que esses dirigentes estavam, antes, sempre presentes para pressionar contra projetos que prejudicam os servidores, enquanto agora apenas uma pequena parte comparece. “Muitos desses sindicalistas ocupam cargos no gabinete de deputados da base governista e, na hora da votação, esses parlamentares não mostram a cara, saem do Plenário e depois realizam sessões de homenagem, mas evitam se expor em votações importantes”, pontuou.

Prado declarou estar cansado de lutar junto a servidores que enfrentam sol e chuva, enquanto dirigentes sindicais estariam, segundo ele, alinhados ao Governo. "Continuarei falando e denunciando e encerro dizendo que, em breve, apresentarei um levantamento com todos os nomes", finalizou.