Mauro Rubem diz que há “erro no diagnóstico” na prorrogação do decreto de calamidade de Goiânia
O deputado Mauro Rubem (PT) retomou os debates sobre a prorrogação do estado de calamidade pública na saúde de Goiânia. A iniciativa legislativa da Prefeitura de Goiânia, contida no processo nº 31441/25, foi acatada pela Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJ) nesta tarde, 16.
Durante a sessão extraordinária desta terça-feira, Rubem argumentou que os pontos contrários apresentados comprovam que não há “um problema financeiro, uma calamidade, uma pandemia ou situação grave na cidade”.
Entretanto, argumentou o petista, “o que realmente ficou provado, ao longo de um ano de calamidade financeira, é que temos uma calamidade de gestão”. Para ele, os argumentos a favor da prorrogação, apresentados ao longo das discussões, não se sustentam.
Na visão de Mauro Rubem, há um "erro de “diagnóstico”, argumentando pela falta de decisão por parte da gestão municipal. Esse erro, afirmou o parlamentar, é a justificativa do Executivo Municipal para poder negar direitos a servidores, não convocar concursados e não cumprir planos de carreiras. “Ou seja, para penalizar quem está trabalhando na ponta, sem condições adequadas”, sintetizou.
Ao fim de seu pronunciamento, Mauro Rubem declarou seu voto contrário e exemplificou a situação da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Jardim Itaipu para ilustrar o cenário da saúde em Goiânia. Ele fez menção ao abandono enfrentado na unidade de saúde e convidou os pares para presenciar, pessoalmente, os problemas daquela UPA. “Existe uma vontade de manter as coisas como estão, deixando as pessoas sem atendimento”, encerrou.