Reconhecimento de igrejas goianas como patrimônio cultural tem 1º sinal verde
Na tarde desta quarta-feira, 17, o Plenário do Poder Legislativo estadual aprovou, em fase de primeira discussão e votação, duas medidas de autoria do deputado Bruno Peixoto (UB), que visam ao reconhecimento de instituições religiosas, situadas em Goiás, como Patrimônio Histórico e Cultural goiano.
Uma delas está protocolada, na Casa de Leis, sob o n° 28070/25 e diz respeito à Catedral Santa Rita de Cássia, em Itumbiara.
Na justificativa da matéria, o parlamentar aponta que a igreja foi a primeira da cidade. Por volta de 1840, João Rodrigues, fazendeiro da região, fez promessa à Santa Rita de Cássia, pedindo a graça de cura para seu irmão Antônio Rodrigues. Honrou a promessa feita e, junto a ele, outros fazendeiros da região também doaram terras para levantar a capela. Joaquim Bernardes da Costa foi um dos doadores de terras para a igreja, conforme título de doação de terras registrado em 11 de janeiro de 1842.
“A igreja mais antiga da cidade de Itumbiara, cuja padroeira deu nome ao local, já foi demolida e uma nova edificação feita no local. A primeira construção tinha sua entrada principal voltada para o Rio Paranaíba, diferente dos dias atuais. Assim como a Praça da República, a Igreja Matriz de Santa Rita de Cássia já passou por várias transformações e ampliações, mas mantém, sempre, sua história e tradição”, frisou Peixoto.
A segunda medida, sob o nº 28071/25, reconhece como Patrimônio Histórico e Cultural do Estado a Paróquia Catedral São Luiz Gonzaga, situada no município de São Luiz de Montes Belos.
Segundo o presidente da Casa de Leis, a unidade foi criada inicialmente como prelazia em 25 de novembro de 1961 e elevada à diocese em 4 de agosto de 1981. “A Catedral São Luiz Gonzaga representa uma tradição para o município de São Luiz de Montes Belos e, com ele, construiu uma história”, justificou o chefe do Poder Legislativo.