Ascensão na carreira policial militar: pela dignidade da tropa
* Coronel Queiroz é deputado estadual pelo PTB
A Polícia Militar de Goiás completou 151 anos no dia 28 de julho passado. Nesse mais de século e meio foram vários os contextos de tratamento à tropa, ou seja, ao patrimônio que mais importa em qualquer corporação ou instituição. Sim! São os homens e as mulheres, policiais militares, os mais valiosos recursos de que dispõem nossa mais que sesquicentenária Polícia Militar.
Antigamente, no início da nossa história, na segunda metade do século XIX, eram os destemidos e bravos que vergavam a farda e ostentam revólveres e fuzis da então Força Policial. Muitos analfabetos! É verdade! Mas corajosos e prontos para enfrentar qualquer perigo, mesmo com o risco de morte.
Naquela época, Goiás era um Estado reconhecidamente periférico. A população rural era cerca de quatro vezes a população urbana e somente no ano de 1900 ultrapassou-se o número de 250 mil habitantes em todo o Estado.
A Polícia Militar da então Província de Goiás saltou de um efetivo inicial de 44 homens em 1858 e alcançou, na atualidade, cerca de 13 mil homens e mulheres. Esse efetivo tem a incumbência de garantir a proteção de uma população de mais de 5.6 milhões de pessoas, conforme pesquisa recente do IBGE, sendo que destes, 80% estão nas cidades.
A profissão policial militar é uma das mais penosas e desgastantes, ocupando o indesejável “status” de primeiro lugar dentre as mais estressantes, conforme pesquisa realizada pela Isma-BR (International Stress Management Association) do Brasil em 2003. De acordo com a investigação, os principais motivos que levaram os analistas do Isma a considerar essa profissão como a mais estressante são: a pressão do chefe, o medo da demissão, as longas horas de trabalho, conflitos interpessoais e a falta de tempo para a família e para realizar outras atividades fora do horário de trabalho, aos quais pode ser acrescida a mediação de conflitos dos mais diversos calibres nas comunidades onde atuam os policiais militares.
A pesquisa mostra ainda que 82% dos entrevistados apresentaram traços de ansiedade, seguidos de queixas de dores musculares (96%), angústia (78%), traços de agressividade (52%) e problemas gastrointestinais (32%). E, de acordo com os levantamentos realizados pelo Hospital da Polícia Militar (HPM), os policiais militares também são vulneráveis à depressão e ao alcoolismo, também consequência das atividades cotidianas de dedicação à segurança pública.
Enquanto líderes classistas, parlamentares e gestores públicos como podemos agir para reverter essa lógica perversa? Como valorizar o homem e a mulher que entregam sua saúde e, até mesmo, suas vidas para a proteção dos goianos? Enfim, como dignificar essas pessoas que por imposição legal e compromisso juramentado voluntário prometem defender seus concidadãos, mesmo com o risco da própria vida?
Essas perguntas ecoam em minha mente por décadas. Tanto é que no período em que passei no comando da PMGO (2003/2006), envidei todos os esforços e promovi as articulações com o professor Jônathas Silva, então secretário da Segurança Pública e Justiça, que, com sua serenidade, inteligência e sensibilidade, descortinou as barreiras legais e junto com a aquiescência e a aprovação do então governador Marconi Perillo, conseguimos a promoção de mais de 4 mil praças e oficiais. Foram tempos históricos, jamais relatados no almanaque de ascensão profissional da PM goiana.
Nesse período, foram mantidas em níveis razoáveis a confiança, a autoestima e a esperança do policial militar em conseguir evoluir na carreira que abraçou. Em poder colocar no seu braço uma divisa ou aumentá-las, em amealhar os galardões do reconhecimento profissional, social e familiar por ostentar a graduação de cabo, sargento ou os postos do oficialato.
Por conta da atenção que todo servidor público merece, e em especial aquele da área de segurança pública, está sendo preparado institucionalmente pelo comando de nossa corporação, por meio da liderança do coronel PM Carlos Antônio Elias, comandante-geral e do secretário de Segurança Pública Ernesto Roller, uma proposta de reorganização do Quadro de Organização e Distribuição do efetivo (QOD) que propiciará ao nosso grande governador Dr. Alcides Rodrigues Filho dar mais condições de trabalho e motivação para todos da nossa tropa, do soldado ao coronel.
Justiça seja feita, o Dr. Alcides Rodrigues tornou-se o governador que mais investiu na Segurança Pública, proporcionalmente ao tempo em que está no governo, considerados os mandatos individuais e, com certeza, continuará sendo, porque ao assumir o governo de Goiás manteve todos os nossos direitos e conquistas e tem trabalhado para prestigiar e garantir condições mais dignas de trabalho aos servidores da segurança pública goiana, e com um toque especial para a classe dos militares estaduais. Para conferir essa verdade bastam dois exemplos: a instituição dos subsídios, que colocou a PMGO e o CBMGO dentre os mais bem remunerados do País e, também, a locação de viaturas operacionais para gerar mais segurança e proteção para a comunidade e que logo estará estendido para todo o interior do Estado.
Afinal de contas, o belo é vislumbrar o sorriso na face do ser humano respaldado pelos líderes de sua trajetória na vida castrense, pois, na sensibilidade do poeta é oportuno registrar que não sois máquinas, homens é que sois!
Antigamente, no início da nossa história, na segunda metade do século XIX, eram os destemidos e bravos que vergavam a farda e ostentam revólveres e fuzis da então Força Policial. Muitos analfabetos! É verdade! Mas corajosos e prontos para enfrentar qualquer perigo, mesmo com o risco de morte.
Naquela época, Goiás era um Estado reconhecidamente periférico. A população rural era cerca de quatro vezes a população urbana e somente no ano de 1900 ultrapassou-se o número de 250 mil habitantes em todo o Estado.
A Polícia Militar da então Província de Goiás saltou de um efetivo inicial de 44 homens em 1858 e alcançou, na atualidade, cerca de 13 mil homens e mulheres. Esse efetivo tem a incumbência de garantir a proteção de uma população de mais de 5.6 milhões de pessoas, conforme pesquisa recente do IBGE, sendo que destes, 80% estão nas cidades.
A profissão policial militar é uma das mais penosas e desgastantes, ocupando o indesejável “status” de primeiro lugar dentre as mais estressantes, conforme pesquisa realizada pela Isma-BR (International Stress Management Association) do Brasil em 2003. De acordo com a investigação, os principais motivos que levaram os analistas do Isma a considerar essa profissão como a mais estressante são: a pressão do chefe, o medo da demissão, as longas horas de trabalho, conflitos interpessoais e a falta de tempo para a família e para realizar outras atividades fora do horário de trabalho, aos quais pode ser acrescida a mediação de conflitos dos mais diversos calibres nas comunidades onde atuam os policiais militares.
A pesquisa mostra ainda que 82% dos entrevistados apresentaram traços de ansiedade, seguidos de queixas de dores musculares (96%), angústia (78%), traços de agressividade (52%) e problemas gastrointestinais (32%). E, de acordo com os levantamentos realizados pelo Hospital da Polícia Militar (HPM), os policiais militares também são vulneráveis à depressão e ao alcoolismo, também consequência das atividades cotidianas de dedicação à segurança pública.
Enquanto líderes classistas, parlamentares e gestores públicos como podemos agir para reverter essa lógica perversa? Como valorizar o homem e a mulher que entregam sua saúde e, até mesmo, suas vidas para a proteção dos goianos? Enfim, como dignificar essas pessoas que por imposição legal e compromisso juramentado voluntário prometem defender seus concidadãos, mesmo com o risco da própria vida?
Essas perguntas ecoam em minha mente por décadas. Tanto é que no período em que passei no comando da PMGO (2003/2006), envidei todos os esforços e promovi as articulações com o professor Jônathas Silva, então secretário da Segurança Pública e Justiça, que, com sua serenidade, inteligência e sensibilidade, descortinou as barreiras legais e junto com a aquiescência e a aprovação do então governador Marconi Perillo, conseguimos a promoção de mais de 4 mil praças e oficiais. Foram tempos históricos, jamais relatados no almanaque de ascensão profissional da PM goiana.
Nesse período, foram mantidas em níveis razoáveis a confiança, a autoestima e a esperança do policial militar em conseguir evoluir na carreira que abraçou. Em poder colocar no seu braço uma divisa ou aumentá-las, em amealhar os galardões do reconhecimento profissional, social e familiar por ostentar a graduação de cabo, sargento ou os postos do oficialato.
Por conta da atenção que todo servidor público merece, e em especial aquele da área de segurança pública, está sendo preparado institucionalmente pelo comando de nossa corporação, por meio da liderança do coronel PM Carlos Antônio Elias, comandante-geral e do secretário de Segurança Pública Ernesto Roller, uma proposta de reorganização do Quadro de Organização e Distribuição do efetivo (QOD) que propiciará ao nosso grande governador Dr. Alcides Rodrigues Filho dar mais condições de trabalho e motivação para todos da nossa tropa, do soldado ao coronel.
Justiça seja feita, o Dr. Alcides Rodrigues tornou-se o governador que mais investiu na Segurança Pública, proporcionalmente ao tempo em que está no governo, considerados os mandatos individuais e, com certeza, continuará sendo, porque ao assumir o governo de Goiás manteve todos os nossos direitos e conquistas e tem trabalhado para prestigiar e garantir condições mais dignas de trabalho aos servidores da segurança pública goiana, e com um toque especial para a classe dos militares estaduais. Para conferir essa verdade bastam dois exemplos: a instituição dos subsídios, que colocou a PMGO e o CBMGO dentre os mais bem remunerados do País e, também, a locação de viaturas operacionais para gerar mais segurança e proteção para a comunidade e que logo estará estendido para todo o interior do Estado.
Afinal de contas, o belo é vislumbrar o sorriso na face do ser humano respaldado pelos líderes de sua trajetória na vida castrense, pois, na sensibilidade do poeta é oportuno registrar que não sois máquinas, homens é que sois!