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Senador Magno Malta fala sobre combate ao crime de pedofilia no País

12 de Novembro de 2009 às 20:23

Presidente da CPI da Pedofilia no Senado Federal, o senador Magno Malta (PR-ES) participa nesta quinta-feira, 12, na Assembleia Legislativa, de audiência pública sobre o combate à pedofilia. O evento é uma iniciativa do deputado Fábio Sousa (PSDB), presidente da Comissão de Constituição, Justiça e Redação.

"Tenho sede de justiça e a pedofilia é algo nojento. A CPI da Pedofilia já mostrou resultados, graças ao trabalho desenvolvido com o apoio do Ministério Público Federal e das Polícias Federal, Civil e Militar", afirmou. "Há um ano, 90% dos brasileiros não sabiam o que significava o termo pedofilia, só se falava em turismo sexual, prostituição de menores. Com a CPI, houve uma maior conscientização. Minha vida nunca mais foi a mesma, depois que vi os absurdos da pedofilia", ressaltou.

"Os pedófilos são exibicionistas, gostam de fotografar os atos, de manter nos computadores esse tipo de material. Mas a lei não punia os crimes cibernéticos", destacou. "A pedofilia movimenta no mundo R$ 3 bilhões, e o Brasil é o campeão de consumo desse tipo de material na internet. Há no País mais pessoas usando crianças do que drogas", disse.

Magno Malta contou detalhes da instalação da CPI da Pedofilia no Senado e das atividades desenvolvidas pela Comissão. "Pela primeira vez no mundo conseguimos firmar um termo de ajustamento de conduta com o google, quebrando o sigilo de milhões de brasileiros, a fim de fiscalizar a pedofilia na internet", contou. "Se essa CPI tem uma virtude, foi ter acordado a sociedade", disse.

O senador capixaba também ressaltou o trabalho desenvolvido pelo senador Demóstenes. "Goiás fez um bem enorme ao Brasil ao mandar Demóstenes Torres para o Senado. A sua sede de justiça e capacidade técnica são enormes", afirmou. "Eu recomendo ao povo desse Estado que lhe devolva ao Senado Federal", disse. Magno Malta salientou a importância do rastreamento eletrônico dos presidiários e de projetos em tramitação no Congresso Nacional.

Por fim, refletiu: "A sociedade brasileira aceitou o ensinamento apócrifo disseminado pela mídia ruim, de que os todos os problemas do País são culpa dos políticos e dos policiais. O Brasil só tem uma saída: a família. A sociedade civil tem que assumir sua responsabilidade. É preciso conscientizar todos".

Relator da CPI da Pedofilia no Senado, o senador Demóstenes Torres (DEM) participa do evento. Presidente da Comissão de Segurança Pública da Casa, o deputado Coronel Queiroz (PTB) participa da audiência, assim como a presidente da Comissão da Criança e do Adolescente, deputada Mara Naves (PMDB), mais as deputadas Betinha Tejota (PSB) e Vanuza Valadares (PSC).

Participam ainda da mesa de autoridades na audiência, o promotor de Justiça Divino Everaldo Sebastião de Sousa, que é coordenador do Centro de Apoio Operacional (CAO) da Infância, Juventude e Educação do Ministério Público de Goiás; a delegada da Infância e Juventude do Estado, Adriana Sauthier Accorsi; o representante da Câmara Municipal de Goiânia, vereador Doutor Gean; o delegado federal, Jânio Gomes; e a conselheira tutelar Ana Lídia Fleury, presidente da Associação dos Conselheiros e Ex-conselheiros Tutelates do Estado de Goiás.

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