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Aterro sanitário: técnicas devem preservar o meio ambiente

04 de Agosto de 2010 às 12:21
Artigo do deputado Ozair José (PP) publicado no jornal Diário da Manhã, edição de 04.08.2010.
* Ozair José é líder da bancada do PP na Assembleia Legislativa


Um dos assuntos que mais preocupam a sociedade brasileira e mundial é o aterro sanitário, ou seja, onde depositar o lixo produzido nas cidades sem agredir ao meio ambiente. Estive, há alguns dias, em Ribeirão Preto, São Paulo, para conhecer um moderno projeto de aterro sanitário, pilotado pela iniciativa privada e não pelo poder público.

Fiquei encantado com o aterro sanitário de Ribeirão Preto, pois sou um defensor do meio ambiente e um desportista, uma vez que o projeto prevê a construção de escolas de futebol, beneficiando a comunidade da região. Quero que o prefeito Maguito Vilela examine esse projeto pioneiro dos paulistas para estudar a possibilidade de implantá-lo em Aparecida de Goiânia.

Aterro sanitário é uma espécie de depósito onde são descartados resíduos sólidos (lixo) provenientes de residências, indústrias, hospitais e construções. Grande parte deste lixo é formada por não recicláveis. Porém, como a coleta seletiva ainda não ocorre plenamente, é comum encontrarmos nos aterros sanitários plásticos, vidros, metais e papéis.

Os aterros sanitários são construídos, na maioria das vezes, em locais distantes das cidades. Isto ocorre em função do mal cheiro e da possibilidade de contaminação do solo e de águas subterrâneas. Porém, existem, atualmente, normas rígidas que regulam a implantação de aterros sanitários. Estes devem possuir um controle da quantidade e tipo de lixo, sistemas de proteção ao meio ambiente e monitoramento ambiental. Os aterros sanitários são importantes, pois solucionam parte dos problemas causados pelo excesso de lixo gerado nas grandes cidades. 

Qual a diferença entre aterro sanitário e lixão? Segundo a Companhia de Tecnologia e Saneamento Ambiental (Cetesb), aterro sanitário é o processo de disposição final de resíduos sólidos, principalmente do lixo domiciliar, baseado em critérios de engenharia e normas operacionais específicas. Estas normas e critérios permitem a confinação segura do lixo, em termos de controle da poluição ambiental e proteção ao meio ambiente.

Ao contrário do aterro sanitário, os lixões não atendem nenhuma norma de controle. O lixo é disposto de qualquer maneira e sem nenhum tratamento, o que acaba causando inúmeros problemas ambientais. O lixo a céu aberto atrai ratos que têm a sua capacidade reprodutiva aumentada devido a disponibilidade abundante de alimentos. Esses animais são transmissores de inúmeras doenças, tais como raiva, meningite, leptospirose e peste bubônica.

Outro sério problema causado pelos lixões é a contaminação do solo e do lençol freático, caso exista um no local, pela ação do chorume, líquido de cor negra característico de matéria orgânica em decomposição. Além disto, estes lugares dão acesso para as pessoas carentes que acabam contraindo várias doenças. Com total omissão social e desrespeito ao ser humano, essas pessoas buscam nos lixões um meio de sobrevivência, ou alimentando-se, ou vendendo entulhos.

Se na sua cidade existe um lixão exija do governo providências imediatas para a solução do problema. Os lixões ferem as normas de saúde pública e poluem o meio ambiente. É que nós contribuímos com impostos e que é nosso direito ter a nossa saúde assegurada.

Maguito Vilela recebeu, da administração passada, um verdadeiro lixão em Aparecida de Goiânia e agora vai construindo, com muito trabalho, o aterro sanitário. Já existe um esforço da prefeitura de Aparecida de Goiânia de melhorar o aterro sanitário da cidade. O prefeito Maguito Vilela e o secretário Juliano Cardoso (Meio Ambiente), com a participação de uma empresa com experiência nacional, adotam medidas que estão, efetivamente, melhorando o aterro sanitário de Aparecida.

A atual administração está urbanizando o aterro para transformá-lo em centro de excelência para pesquisa. "Queremos envolver a comunidade acadêmica. Portanto, estamos reformando o refeitório e pretendemos construir  um auditório", contou o secretário.

Aparecida de Goiânia conta hoje com uma população de 530 mil habitantes e nada mais urgente do que se construir um aterro sanitário moderno, eficaz, que preserve o meio ambiente e abra oportunidades para a valorização esportiva, com a construção de escolas de futebol para a comunidade que vive na região.

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