Foi protocolado na Assembleia Legislativa de Goiás, na quinta-feira, 12, mensagem do governador Marconi Perillo (PSDB), de nº 3800/15, propondo a concessão de pensão especial para o ex-prefeito de Goiânia Daniel Antônio, 74 anos, e ao administrador e advogado Nelson Bose, 85 anos, ex-secretário de Relações Internacionais e Comércio Exterior do Governo de Ary Valadão.

O valor da pensão foi estipulado pelo Poder Executivo em R$ 3.264,63 e o processo encontra-se agora em tramitação na Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJ). Em sua justificativa, Marconi Perillo esclareceu que Daniel Antônio, apesar de ter se dedicado mais de 20 anos à causa pública, não conseguiu “amealhar recursos que lhe garantissem tranquilidade financeira, especialmente na velhice”.

Com relação a Nelson Bose, o Governador destacou que ele presta serviço a Goiás desde 1971, mas não conseguiu estabilidade financeira, necessitando trabalhar até hoje.

Currículo

Advogado e professor, Daniel Antônio de Oliveira nasceu na cidade mineira de Arapuá em 28 de maio de 1941. Foi eleito vereador em 1976 pelo MDB, tendo passado também pela Assembleia Legislativa de Goiás, no período entre 1982 e 1985.

Após uma tumultuada administração em Goiânia, marcada pelo suicídio do vice-prefeito Pedro Ludovico Teixeira Neto em 1987, Daniel sofreu intervenção estadual assinada pelo então governador Henrique Santillo. Em 1996, retornou à política e foi eleito vereador de Goiânia pelo PST.

Nelson Bose tem currículo extenso, fala alemão, inglês, espanhol e italiano, além de ter cumprido 84 missões no exterior a serviço da iniciativa pública e privada. Antes de ser nomeado secretário extraordinário de Relações Internacionais e Comércio Exterior na gestão de Ary Valadão, ele prestou assessoria aos governos de Leonino Caiado, Irapuan Costa Júnior, Iris Rezende, Henrique Santillo, Maguito Vilela, Naphtali Alves e do próprio Marconi Perillo, na condição de gerente de promoção de investimentos estrangeiros.

No currículo, Nelson Bose aparece também como servidor do Ministério da Fazenda, na gestão de Dilson Funaro, e no Ministério do Interior, inclusive como propositor e coautor da proposta de criação da Superintendência de Desenvolvimento do Centro-Oeste (Sudeco).