Em entrevista à Agência Assembleia de Notícias, a deputada Delegada Adriana Accorsi (PT), comentou sobre dois de seus projetos de lei. O n° 1403/16, que institui campanha permanente de combate ao machismo e valorização das mulheres na rede pública estadual de ensino e o de n° 4263/15, que dispõe sobre a coleta e o descarte de medicamentos vencidos.

Segundo a deputada, o Estado de Goiás é onde a cultura machista é responsável em grande parte por todas as violências que vem acontecendo contra as mulheres, e quem atua na área de defesa das mulheres, acredita que a alta taxa de feminicídio, passou de 9° para 3° Estado em feminicídio do Brasil, está ligada a cultura machista. “O projeto visa instituir campanhas permanentes de combate ao machismo, para esclarecimento das pessoas sobre a necessidade do respeito e a igualdade entre as mulheres e também de valorização da mulher para que esteja em iguais condições de oportunidades, estudo e trabalho, e possamos de fato ter uma sociedade mais justa e igualitária”, argumentou.

E também comentou sobre o projeto n° 4263/15, que dispõe sobre a coleta e o descarte de medicamentos vencidos, onde visa evitar situações onde crianças, animais e adultos façam a ingestão de medicamentos vencidos, e evitar que pessoas se machuquem com os recipientes de vidro, existindo a necessidade de fazer o descarte adequadamente.

Esse projeto foi emendado pela própria parlamentar que afirma ter aceitado sugestões dos profissionais da área farmacológica que a procuraram. “Emendamos o projeto para que ele fosse um projeto mais factivo e de fato possa ser uma contribuição à sociedade”, finalizou. A matéria está agora na Comissão de Constituição, Justiça e Redação para análise.

Já o projeto n° 1403/16 que institui a campanha contra o machismo está na Comissão de Educação e Cultura, com relatoria para o deputado Lucas Calil.