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Coleta seletiva de lixo em órgãos públicos pode se tornar obrigatória

24 de Junho de 2016 às 14:45

Órgãos da Administração Pública Estadual, direta ou indireta, poderão ser obrigados a implantar o serviço de coleta seletiva de lixo. Isso acontecerá caso o projeto de lei, assinado pelo deputado Henrique Arantes (PTB), seja aprovado pela Assembleia Legislativa e sancionado pelo governador Marconi Perillo (PSDB). A matéria, que já tramita na Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJ), foi protocolada com o nº 1934/16.

De acordo com o texto da propositura, ficará a cargo de cada órgão a coleta seletiva de lixo, devendo implantar condições necessárias para efetivação do serviço, com a empresa contratada para o serviço de limpeza e coleta de lixo. Os órgãos públicos, que terão um ano para cumprir a lei, poderão firmar convênios e parcerias com organizações, entidades, e ou, cooperativas de reciclagem de lixo.

“A questão dos resíduos sólidos (lixo) já vem sendo, há tempo, um dos principais temas debatidos nas grandes conferências e simpósios mundiais relacionados ao meio ambiente e desenvolvimento sustentável. Nossa população cresce em níveis geométricos e, com ela, cresce também a produção de lixo. A estimativa é que cada ser humano produz diariamente entre 0,5 kg e 1,5 kg de lixo. Não obstante, o Estado acaba por se tornar o maior poluidor do meio ambiente. Assim, buscando uma tentativa de consumo sustentável e responsável, sem prejuízo financeiro e trabalhando de forma preventiva, sem maiores investimentos, é que propomos essa ação”, justifica o deputado.

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