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Setor Energético

24 de Junho de 2016 às 13:40
Simeyzon se reuniu com Fórum para discutir iniciativas que fomentem novas matrizes energéticas em Goiás, nesta 6ªfeira, no Crea.

O Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (Crea-GO) sediou, na manhã desta sexta-feira, 24, a sétima reunião oficial entre os membros do Fórum de Discussão Permanente de Assuntos Relacionados ao Setor Energético de Goiás. A iniciativa do encontro e desta plataforma de debates é do presidente da Comissão de Minas e Energia da Assembleia Legislativa, deputado Simeyzon Silveira (PSC).

O grupo foi recebido pelo engenheiro eletricista e conselheiro do Crea, Euler Bueno, no papel de anfitrião da vez. Na ocasião, quatro convidados ministraram palestras relativas a iniciativas que visam a sustentabilidade ambiental e o fomento de novas matrizes complementares de produção de energia elétrica para o estado.

Os trabalhos foram conduzidos por Simeyzon, que compôs a mesa junto a Euler Bueno; vice-presidente do Crea, Dolzonan Mattos; presidente do Sindicato da Indústria da Construção no Estado de Goiás (Sinduscon), Carlos Alberto Moura; superintendente de Sistemas Elétricos da Companhia Energética de Goiás – Distribuição - (Celg D), José Divino; e os seguintes representantes: da TTA Propaganda, Tarion Motta; e da Companhia de Saneamento de Goiás (Saneago), Alberto Adriano.

Um dos destaques da reunião foi a intervenção de Tarion Motta, que apresentou um parecer técnico da TTA Propaganda sobre o projeto de lei que propõe o “Selo Verde Ambiental”, de iniciativa do deputado Francisco Jr (PSD), protocolado na Assembleia Legislativa sob o nº 333/16. A proposta consiste em um certificado de qualidade para empresas, entidades e órgãos públicos que desenvolvam ações para preservação, proteção e recuperação do meio ambiente.

A empresa foi contratada por Simeyzon para fazer uma estudo aprofundado da matéria, já que ele é o responsável pelo relatório dela no Parlamento goiano. Após diversas sugestões dos membros do Fórum, o deputado optou por continuar analisando a propositura, antes de emitir um parecer final.

“A finalidade é entregar para votação um relatório devidamente adequado ao real intuito do projeto e, agregar à sua redação, medidas que incentivem a sociedade a participar de forma efetiva da proposta. Se executada de forma correta, sem dúvida nenhuma, esta iniciativa impulsionará ações que promovam a proteção ambiental no Estado de Goiás”, ressaltou.  

Palestras

Carlos Alberto Moura ministrou palestra sobre a “Eficiência energética com a possibilidade de redução de custos”. Ele destacou algumas soluções para o setor, na visão da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp). Dentre elas, aumentar a capacidade de geração de energia elétrica a partir de fontes renováveis (solar, biomassa, e eólica); investir em eficiência energética; construir usinas hidroelétricas com reservatórios; implementar projetos de geração distribuída e smart grids (redes inteligentes de energia); dentre outras.

A engenheira eletricista Renata Kelly palestrou sobre o “Procedimento de Entrada da Produção Fotovoltaica junto à Celg”. Ela fez uma abordagem sobre as quatro etapas que compõem a conexão da mini e microgeração distribuída. A primeira e a segunda delas, “consulta de acesso” e “informação de acesso”, são de responsabilidade do consumidor. Sucessivamente, a “solicitação de acesso” e “parecer de acesso”, são etapas responsabilizadas à companhia distribuidora de energia.

Alberto Adriano, representante da Saneago, fez palestra com o tema “Aproveitamento Energético da barragem do João Leite”. Segundo ele, a construção da barragem trouxe oportunidade para que fossem reduzidos os custos de energia elétrica na produção de água. O novo sistema operacional, que recebe o nome de “Sistema Produtor Mauro Borges”, deverá entrar em teste nos próximos meses.

Antes das palestras serem iniciadas, o vice-presidente do Crea, Dolzonan Mattos, falou aos convidados sobre o primeiro Conselho de Desenvolvimento Sustentável e Estratégico de Goiânia (Codese), que tem como objetivo planejar, formular e fazer executar as políticas de desenvolvimento econômico e urbanístico da cidade.

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