Lissauer Vieira diz que prioridade do PSB é lançar candidato a prefeito nessas eleições
Líder do PSB na Assembleia Legislativa, o deputado Lissauer Vieira adiantou, em entrevista a Agência Assembleia de Notícias, que a prioridade número um do seu partido, nessas eleições municipais, é o lançamento de candidato a prefeito no maior número de municípios possível.
“Estamos organizados em praticamente todos os 246 municípios goianos, por isso estamos trabalhando com determinação, sob o comando da senadora Lúcia Vânia, presidente do Diretório Regional, com vistas a ampliar o número de prefeito do partido no Estado”, frisou.
Lissauer Vieira acredita que, neste ano, a campanha eleitoral não vai influenciar negativamente no trabalho dos deputados, em Plenário. “Todos os colegas estão imbuídos do propósito de oferecer o melhor de si para o bem de Goiás, por isso estou certo de que a Assembleia Legislativa saberá conciliar essa campanha eleitoral com a discussão e votação de projetos importante e urgentes para o Estado”.
O socialista diz que a realização de uma sessão por semana é a melhor saída para liberar os deputados para o trabalho que realizam nos municípios.
Ele adiantou que a expectativa de vitória de seu partido é grande, sobretudo nos municípios de Rio Verde, Aparecida do Rio Doce e Itajá, onde está acompanhando a pré-campanha de perto. E assegurou que o PSB tem tudo para fazer mais que os seis prefeitos eleitos em 2012. Frisou que o PSB está caminhando com PPS e PSC, mas que poderá ampliar o leque de alianças para as eleições de 2 de outubro.
Lissauer Vieira acredita que os candidatos mais conhecidos, sobretudo os que se utilizam se redes sociais, na internet, vão sair na frente nesse pleito. Contudo, crê também que o eleitor está mais exigente diante de tanto escândalo de corrupção e por isso mesmo vai acompanhar essa campanha com mais interesse e, com certeza, vai votar com mais responsabilidade.
O deputado do PSB acredita ainda que o processo de impeachment vai influenciar sim nessas eleições, assim como os Jogos Olímpicos que serão disputados em agosto. “O país está praticamente sem clima para essas eleições, mas acredito que depois do dia 21 de agosto o foco será em torno delas.”
Lissauer também manifestou a preocupação com a limitação de gastos, o que vai forçar utilização do caixa dois. “Isso é preocupante, por isso a legislação precisa ser repensada, mas acredito que, por enquanto, será necessária uma fiscalização maior.”