O deputado Marquinho Palmerston (PSDB) propôs um projeto para combater no Estado um dos maiore problemas de saúde pública, a obesidade. A iniciativa, segundo o deputado, tem objetivo de alertar os estudantes sobre os riscos de uma alimentação desequilibrada. Em Goiás, o índice de pessoas obesas chega a atingir mais de 50% da população.

Goiás, assim como todo o País, tem enfrentado o grave problema do excesso de peso da população. De acordo com a Secretaria da Saúde do Estado de Goiás (SES), dependendo da faixa etária dos goianos, o índice de pessoas obesas chega a atingir mais de 50% da população atendida pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

Nesse sendio, para evitar o problema e alertar sobre os riscos de uma alimentação desequilibrada, Marquinho Palmerston propôs um projeto de lei que institui a Semana de Prevenção, Conscientização e Combate à Obesidade nas escolas públicas do Estado. A Assembleia Legislativa aprovou a matéria no mês passado, em segunda discussão. O projeto agora segue para a sanção do governador Marconi Perillo (PSDB).

A semana, segundo o projeto, deverá ser celebrada na segunda semana de outubro de cada ano, visto que 11 de outubro é o Dia Nacional de Prevenção da Obesidade.

“Essa patologia é mais do que um problema com a aparência, é um perigo para a saúde. As pessoas obesas são mais propensas a terem diabetes e altas taxas de colesterol. Com essa iniciativa, portanto, queremos alertar os futuros adultos sobre os perigos de uma alimentação não saudável e incentivar a prática de atividades físicas regularmente”, explicou Marquinho Palmerston.

Além disso, conforme o Projeto de Lei, o Poder Executivo fica autorizado a realizar parcerias com universidades, associações e conselhos profissionais, além de entidades privadas, para o desenvolvimento de atividades educativas durante a Semana.

“Toda a comunidade poderá se envolver com as atividades. Queremos que os estudantes da rede pública discutam dentro e fora da sala de aula os males do sobrepeso e da obesidade, que vêm ganhando destaque no cenário epidemiológico mundial”, disse o parlamentar.