Ícone alego digital Ícone alego digital

Programa Opinião

09 de Agosto de 2016 às 10:00
Crédito: Carlos Costa
Programa Opinião
Programa opinião fim da PM
Programa da TV Assembleia debate o militarismo dentro das policias, com o deputado Major Araújo e o advogado Thomas Rangel.

A Organização das Nações Unidas (ONU) pediu recentemente ao Brasil, maiores esforços para combater a atividade dos “esquadrões da morte” e que se trabalhe para suprimir a Policia Militar nos moldes como está hoje. A mensagem é para que se evolua para uma polícia mais humanizada e que contribua para a socialização dos delinquentes.

No Programa Opinião da TV Assembleia, intermediado pela jornalista Patrícia Lee, dois especialistas no assunto foram convidados para falar sobre a situação da polícia militar no Estado de Goiás. O deputado estadual Major Araújo (PRP) e o advogado membro da Comissão de Direitos Humanos da OAB, Thomas Ricardo Rangel fizeram parte do debate dentro dos estúdios da TV Assembleia do Parlamento Goiano. O programa vai ao ar nesta terça-feira, 9, às 19h30.

Para Major Araújo, o militarismo dentro da polícia agrava ainda mais os problemas da sociedade. “O militarismo não seria a causa principal, pois o sistema militar tira o poder do militar que está na sua função. O militar é apenas um cumpridor de ordens”, frisa.

O deputado afirma que a todo momento os policiais se sentem desacatados e por isso querem fazer justiça. E por serem de uma classe cooperativista a ideologia é sempre a mesma. “Na minha opinião seria necessário combater outros problemas que agravam a segurança pública da sociedade para depois se preocupar com o fim do militarismo.

O advogado e membro da Comissão de Direitos Humanos da OAB, Thomas Ricardo Rangel, discursou durante a gravação do programa e disse que o fim da polícia militar seria lesivo aos direitos humanos. O advogado também defendeu a unificação das policias, pois acredita que a modificação ajudaria na transparência dos processos e na eficácia de todas as polícias perante seus serviços prestados à sociedade.

“É necessário analisar até onde essa mudança é benéfica e é preciso aplicar uma doutrina de aprendizado para esses militares, pois esse tipo de problema encontramos também na polícia civil. O agente ou policial não é culpado pelo Estado não preparar e qualificar esse soldado para as suas ações na rua”, finalizou o advogado Thomas Ricardo.

Para assistir o Programa Opinião na íntegra basta acessar o canal 8 da Net ou o Portal da Assembleia, e clicar no ícone TV Assembleia.

Compartilhar

Nós usamos cookies para melhorar sua experiência de navegação no portal. Ao utilizar você concorda com a política de monitoramento de cookies. Para ter mais informações sobre como isso é feito, acesse nossa política de privacidade. Se você concorda, clique em ESTOU CIENTE.