Superintendente da Vigilância Sanitária pede apoio do Estado e do Parlamento
A superintendente de Vigilância Sanitária da Secretaria Estadual de Saúde, Maria Cecília Martins Brito, tem a palavra, neste momento, na audiência pública que debate o tema “Vigilância Sanitária como instrumento de Justiça, Cidadania, Democracia e Regulamentação de Mercado”.
A especialista inicia sua fala com a explanação de dados que mostram que o índice de mortes de homens é superior ao número de mulheres, se referindo a óbitos ocasionados por doenças infecciosas.
A superintendente apresentou dados que apontam os baixos índices de vacinação das crianças, o que é considerado preocupante, pois a prevenção é oferecida gratuitamente pelas unidades de saúde por intermédio do SUS.
Outra questão abordada pela gestora é relacionada ao tratamento da água. De acordo com Maria Cecília, muitos municípios afirmam que tratam a água fornecida a população. Mas, após análises laboratoriais com amostras da água, foram comprovados altos índices de presença de coliformes fecais, o que acarreta prejuízos à saúde da população.
Para Maria Cecília, a Vigilância Sanitária necessita de uma atenção maior por parte do Estado, pois se trata de um órgão importante para a população e possui uma robusta estrutura que precisa de melhorias.
“A vigilância sanitária faz gestão do risco, fiscaliza, regula, inspeciona e lavra as irregularidades quando necessário. Nós viemos até esta Casa porque precisamos de uma atenção maior para aprimorar a legislação e melhorar as condições de atuação dos profissionais”, ressalta.
O evento é realizado pela Assembleia Legislativa do Estado de Goiás em parceria com Comissão de Saúde e Promoção Social na manhã desta terça-feira, 9, no Auditório Costa Lima do Palácio Alfredo Nasser.