Setor Energético
Os membros do Fórum de Discussão Permanente de Assuntos Relacionados ao Setor Energético de Goiás se reúnem pela oitava vez nesta sexta-feira, 26, às 9 horas, na Escola de Engenharia e Computação da Universidade Federal de Goiás (UFG), localizada no setor Leste Universitário, em Goiânia. A iniciativa do encontro e desta plataforma de debates é do presidente da Comissão de Minas e Energia da Assembleia Legislativa, deputado Simeyzon Silveira (PSC).
Os anfitriões da vez serão o diretor da Escola, Marcelo Stehling, que representará o reitor Orlando Afonso, e o engenheiro eletricista e professor do curso de Engenharia Elétrica, Antônio Melo, representante da instituição no Fórum. Na ocasião, o titular da Secretaria de Desenvolvimento Econômico do Governo (SDE), Luiz Maronezi, entregará um documento correspondente a uma das demandas trabalhadas pelo Fórum.
Também foram convidados palestrantes que falarão sobre iniciativas que visam a sustentabilidade ambiental e o fomento de matrizes complementares de produção de energia elétrica para o Estado.
O secretário de Meio Ambiente, Recursos Hídricos, Infraestrutura, Cidades e Assuntos Metropolitanos (Secima), Vilmar Rocha, junto a técnicos da secretaria, serão responsáveis por uma das explanações. Eles apresentarão um esboço do programa “Goiás Energias Sustentáveis”, que terá a finalidade de estimular essas novas fontes energéticas por meio de uma série de medidas.
Quem falará, também, será o presidente da Agência Goiana de Habitação (Agehab), Luiz Stival, e Adriano Castanheira, que farão uma abordagem sobre o cronograma de execução dos pontos de energia solar fotovoltaica em habitações populares de municípios goianos. Já o engenheiro eletricista e professor da UFG, Enes Gonçalves, falará sobre o 15ª Prêmio Crea Goiás de Meio Ambiente.
A última explanação será feita pelo representante do Sindicato dos Engenheiros do Estado de Goiás (Senge), o engenheiro eletricista Rafael Nielson. Ele apresentará um panorama sobre “Geração Distribuída e Eficiência Energética”.
“A crise, o colapso do modelo brasileiro de energia, a falta de planejamento, a aposta errada em uma única matriz energética (hidráulica) e as questões climáticas impulsionaram as dificuldades do setor e o aumento do preço da energia nos últimos anos”. Conforme Simeyzon, estes são pontos que tornaram evidente a necessidade de se discutir com entidades sérias do Poder Público de Goiás o fomento a novas fontes de energia elétrica.