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Jornalista Renato Dias lança livro na Assembleia sobre Dilma Rousseff

26 de Setembro de 2016 às 09:51

O jornalista e sociólogo Renato Dias lança na próxima quinta-feira, 29, no hall de entrada da Assembleia Legislativa do Estado de Goiás, o livro "1964-2016 - Página Infeliz da Nossa História". O livro narra os últimos acontecimentos da política brasileira, envolvendo o mandato de Dilma Rousseff, o impeachment e a chegada de Temer ao poder. O autor recebe os convidados para a noite de autógrafos das 18 às 22 horas.

Especialista em Políticas Públicas e mestre em Direito, Relações Internacionais e Desenvolvimento, Renato recebeu em dezembro do ano passado, em Porto Alegre, prêmio pela autoria do livro-reportagem, lançado em 2015, "O Menino que a Ditadura matou". Trata-se do 32º Prêmio Nacional de Jornalismo em Direitos Humanos, promovido pelo Movimento de Justiça e Direitos Humanos, Associação dos Repórteres Fotográficos (Arfoc-RS) e a Ordem dos Advogados do Brasil, seção do Rio Grande do Sul. Ele obteve a terceira colocação na categoria Grandes Reportagens publicadas em livro.

A obra fala sobre o desaparecimento do estudante secundarista Marcos Antônio Dias Baptista, em maio de 1970. Ele integrava a Vanguarda Armada Revolucionária – Palmares (VAR-Palmares), a mesma organização clandestina de luta armada contra a ditadura civil e militar de Dilma Rousseff.

Marcos Chinês, como era chamado, morreu com apenas 15 anos de idade. A sua mãe deixou a porta da casa da família aberta por exatos dez anos esperando em vão o seu retorno. Maria de Campos Baptista, cujo apelido era ‘Dona Santa’, visitou presídios, percorreu estados, vasculhou pistas sobre seu paradeiro. Mas os seus restos mortais nunca foram entregues.

Renato é autor de diversos outros livros, como "Luta Armada/ALN-Molipo – As Quatro Mortes de Maria Augusta Thomaz", que relata a história da estudante de Filosofia da Pontifícia Universidade Católica (PUC/SP), Maria Augusta Thomaz. Em 4 de novembro de 1969, ela sequestrou, com uma bomba no colo, um avião da Varig, em Buenos Aires, desviou-o para Havana, onde fez treinamento de guerrilha e fundou o Movimento de Libertação Popular (Molipo). Um thriller político.

 

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