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Mudanças com as eleições

30 de Setembro de 2016 às 10:32
O resultado da eleição pode provocar mudança na composição partidária na Assembleia, garantindo a posse de 11 suplentes.

A eleição municipal deste domingo, 2 de outubro, poderá provocar mudança significativa na composição política e partidária da Assembleia Legislativa de Goiás. Tudo a ver com a participação de nada menos do que dez dos 41 deputados como candidatos a prefeito, além de um postulante ao cargo de vice-prefeito.

Vale esclarecer que a convocação de suplentes, em caso de vitória de algum parlamentar, não vai beneficiar os atuais partidos dos deputados candidatos, mas as alianças celebradas em 2014.

Deputados-candidatos

Na base aliada, que dá sustentação à administração do governador Marconi Perillo (PSDB) na Assembleia Legislativa, estão concorrendo seis deputados, a saber: Álvaro Guimarães (PR) e Zé Antônio (PTB), em Itumbiara; Francisco Júnior (PSD), em Goiânia; Marlúcio Pereira (PSB), em Aparecida de Goiânia; Carlos Antônio (PSDB), em Anápolis; e Doutor Antônio (PR), em Trindade.

Na oposição, estão na disputa cinco deputados estaduais: Adib Elias (PMDB), em Catalão; Ernesto Roller (PMDB), em Formosa; Renato de Castro (PMDB), em Goianésia; Adriana Accorsi (PT), em Goiânia; e Major Araújo (PRP), este registrado como candidato a vice-prefeito de Goiânia.

Suplentes que podem assumir

Um possível sucesso eleitoral de Francisco Júnior, Zé Antônio, Álvaro Guimarães e Marlúcio Pereira (mesmo ele tendo trocado o PTB pelo PSB), efetivaria os suplentes Júlio da Retífica (27.884 votos), Daniel Messac (27.142 votos), Vitor Priori (26.567 votos) e Henrique César, todos do PSDB. Explica-se: Marlúcio mudou de partido, mas prevalece o direito da coligação original.

Carlos Antônio é também um caso à parte: ele foi eleito pelo Partido da Solidariedade, mas filiou-se ao PSDB para disputar a Prefeitura de Anápolis. Se ganhar a eleição, quem será convocado é o suplente da coligação SD/PTN/PRTB/PCdoB/PPL — no caso, o atual vereador de Aparecida de Goiânia, William Ludovico (12.486 votos).

A situação do deputado Doutor Antônio também é atípica: ele foi eleito pelo PDT, filiou-se ao Partido da Mulher Brasileira em 2015, mas assinou ficha derradeira no PR, aproveitando-se da janela partidária aberta pelo Congresso. Se for eleito, o suplente convocado seria José Rodrigues de Lima Neto (19.516 votos), que fez parte da coligação do PDT com o PTN na eleição passada.

Suplentes da oposição

No PMDB, a se confirmar a vitória de Adib Elias em Catalão e de Ernesto Roller em Formosa, os suplentes convocados seriam Wagner Siqueira (24.250 votos) e Clécio Alves (18.339 votos).

A situação do deputado Renato de Castro é diferenciada: ele foi eleito pelo PT e, apesar de ter se filiado ao PMDB para disputar a Prefeitura de Goianésia, quem assumiria sua vaga é o 1º suplente do PT, Karlos Cabral (15.254 votos).

No caso da deputada Delegada Adriana (PT), que se candidatou à prefeitura de Goiânia, o beneficiado por uma eventual vitória dela seria Gugu Nader, o 2º suplente de sua bancada em 2014.

Único deputado goiano a disputar cargo de vice-prefeito neste ano, Major Araújo (PRP) pode ceder sua vaga para o vereador Elias Vaz, do PSB, em caso de vitória de Iris Rezende (PMDB) para a Prefeitura de Goiânia. Tudo a ver com a coligação do PRP com PSB e PSC, celebrada há dois anos.

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