Em comemoração ao Dia Nacional da Consciência Negra, lembrado em 20 de novembro, a TV Assembleia está exibindo o Programa Opinião com o tema: Cotas Raciais. Participam do debate, intermediado pela jornalista Luciana Martins, a representante do Movimento Negro Unificado – MNU de Goiás, a jornalista Ivana Leal e o professor e sociólogo, Moisés Arantes. A  discussão girou em torno da importância das cotas sociais para negros, deficientes e qualquer tipo de cidadão que tenha sofrido algum tipo de discriminação na sociedade.

A representante do MNU, Ivana Leal, disse que o Brasil está muito atrasado no critério de reparação social. “As cotas raciais surgiram bem recentemente, em meados dos anos 2000, e foram criadas para recuperar esse tempo perdido de abolição dos negros no Brasil. Essa lei veio para ficar e precisamos fortalecê-la cada dia mais. Já existe em concursos públicos federais de esfera jurídica a cota racial para negros”, comemora.

Para o professor Moisés Arantes, a cota racial faz parte das políticas públicas dos Estados e afirma que as cotas surgiram depois da grande pressão dos movimentos sociais. “As cotas raciais são cotas sociais. A cor passou a ser critério de desigualdade, pois existe um número muito grande de negros no Brasil”, explica.

O Programa Opinião pode ser visto na íntegra pelo canal 8 da Net e no Portal da Assembleia (ícone TV Assembleia). 

Consciência Negra

O Dia Nacional da Consciência Negra, celebrado em 20 de novembro, foi instituído oficialmente pela lei nº 12.519, de 10 de novembro de 2011. A data faz referência à morte de Zumbi, o então líder do Quilombo dos Palmares – situado entre os estados de Alagoas e Pernambuco, na região Nordeste do Brasil. Zumbi foi morto em 1695, na referida data, por bandeirantes liderados por Domingos Jorge Velho.