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ACCG presta contas

23 de Novembro de 2016 às 11:10
Crédito: Carlos Costa
ACCG presta contas
Audiência pública de prestação de contas da Associação de Combate ao Câncer de Goiás
Na audiência pública realizada na manhã desta quarta-feira, 23, o presidente da entidade mantenedora do Hospital do Câncer detalha dificuldades financeiras para continuidade dos serviços.

Foi realizada na manhã desta quarta-feira, 23, audiência pública para prestação de contas da Associação de Combate ao Câncer em Goiás (ACCG). A reunião, proposta pelo presidente da Assembleia Legislativa, deputado Helio de Sousa (PSDB), foi realizada pela Comissão de Tributação, Finanças e Orçamento da Casa, presidida pelo deputado Francisco Jr (PSD), no Auditório Solon Amaral da Assembleia Legislativa.

Na abertura da audiência, o presidente Helio de Sousa enalteceu o trabalho feito pela entidade. "Nós temos uma grande admiração por tudo que é feito no Hospital Araújo Jorge. A casa sempre manteve com a ACCG uma convivência de parceria. Essa entidade sempre teve aceitação unânime entre os deputados”, afirmou.

O parlamentar explicou que, como já é de costume entre os deputados, neste ano será assinada uma emenda coletiva para arrecadação de recursos para a Associação. Ele informou que estão sendo coletadas as assinaturas, já praticamente completas, para atender os anseios tanto da Assembleia quanto do Hospital numa emenda coletiva dos 41 deputados, no valor de R$ 2 milhões.

Em seguida falou o presidente da ACCG, médico Paulo Moacir de Oliveira Campoli, que discorreu sobre a situação financeira da entidade. "O grande problema que está ocorrendo é quanto à crise financeira que se instalou no país. O custo dos procedimentos médicos tem estado acima do que é repassado pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Isso está gerando uma situação de déficit. Nós tememos muito pela ACCG, pois ela não suporta vivenciar um prejuízo de longo tempo”, afirmou.

Paulo Moacir falou ainda sobre os atrasos dos recursos governamentais que estão prejudicando o funcionamento do hospital. Explicou que o Governo Federal, em relação ao SUS, não reajusta suas tabelas desde 1999. Quanto aos Governos Municipal e Estadual a situação de atrasos também é preocupante. “Nós temos um convênio com o Governo Estadual. É repassado o valor de R$ 800 mil por mês para o Hospital Araújo Jorge, no entanto, as parcelas de setembro, outubro e novembro deste ano ainda não foram repassadas”, disse.

Em resposta aos atrasos de repasse de recursos do Governo Estadual, a assessora especial da Governadoria, Lamis Cosac, representante do Governador Marconi Perillo (PSDB), disse que toda a população de Goiás tem que ter consciência dessa prestação de contas, que é muito séria e que foi explanada de forma brilhante pelo presidente da ACCG.

A representante do Governo de Goiás explicou que houve o parcelamento dessa dívida com o hospital, lembrou que o Governador Marconi Perillo tem um carinho muito especial com a associação e disse que o atraso no pagamento será compensado até o final de 2016. "A crise financeira no Brasil atingiu todas as esferas e o Governo de Goiás vem sentindo esse deficit também", explicou.

A composição da mesa foi feita pelo presidente da Assembleia, Helio de Sousa, o presidente da ACCG, Paulo Moacir de Oliveira Campoli, e os os deputados Álvaro Guimarães (PR) e Francisco Jr (PSD), este presidente da Comissão de Tributação, Finanças e Orçamento da Assembleia Legislativa.

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