Projeto de Marquinho Palmerston beneficia idosos com cursos profissionalizantes
Por meio de ações de iniciativa do Governo Estadual e de parcerias com órgãos como Senai, Senac, Sebrae Goiás e demais entidades de direito público e privado os idosos do Estado podem ser beneficiados com cursos profissionalizantes e de requalificação. Esta é a principal meta do Projeto de Lei nº 361/2016, de autoria do deputado Marquinho Palmerston (PSDB).
Segundo a propositura, os cursos serão destinados à valorização, qualificação e promoção da convivência entre idosos, além de estimular a geração de renda na terceira idade. O projeto ainda estabelece que os cursos profissionalizantes serão gratuitos, inclusive as matrículas.
A proposta do parlamentar prevê que serão oferecidos aos idosos cursos nas áreas de informática, fotografia, culinária, costura, artesanato, estética, cabeleireiro, música, línguas, mecânica de automóvel, eletricidade, entre outras atividades que, no entendimento do tucano darão oportunidade aos idosos de aprender uma nova profissão ou aprimorar seus conhecimentos, possibilitando a eles retorno ao mercado de trabalho, se sentirem úteis e alcançarem complementação de renda.
Ao justificar o projeto, o deputado lembra haver um grande número de idosos em condições de estar no mercado de trabalho e que, por isso, é necessário incentivar essa parcela da sociedade a melhorar sua qualificação profissional e sua capacidade de competir nesse concorrido mercado.
Marquinho Palmerston acrescenta que o aumento da expectativa de vida do brasileiro fez surgir novas oportunidades para os idosos aumentarem sua renda. “A volta dos mais experientes ao mercado de trabalho é também um reflexo de mudança de valores da sociedade, que pouco a pouco vai incluindo grupos esquecidos como idosos e portadores de necessidades especiais em sua dinâmica, garantindo, ainda que minimamente, seus direitos."
De acordo com levantamento da revista "The Economist", nos países desenvolvidos, como Estado Unidos, a proporção de idosos com 60 anos ou mais, que ainda trabalham, subiu de 13% em 2000 para 20% nos dias atuais e entre os alemães passou de 25% para 50%. “O idoso, com sua experiência, é um multiplicador de conhecimento”.
Aprovado preliminarmente, o projeto foi encaminhado para a Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJ).