Iniciado na semana passada, o curso sobre “Diversidade e Pluralidade no Parlamento” se encerra nesta segunda-feira, 28, na Sala 1 da Escola do Legislativo. Serão ministradas as últimas aulas aos 23 servidores inscritos. O intuito do curso é promover uma reflexão sobre a relevância e necessidade de serem observadas e respeitadas as pluralidades étnico-cultural e social da população no Parlamento goiano, tanto naquilo que diz respeito à elaboração das leis quanto ao assessoramento parlamentar.

Chefe da Seção Pedagógica da Escola do Legislativo, mestre em Ciência Política pela Universidade de Brasília (UnB), Miguel Donizete Gusmão Filho ressalta a importância do debate. “Nesse curso trabalhamos o arcabouço teórico da antropologia discutindo a diversidade cultural e orientando os servidores tanto na atividade parlamentar quanto no atendimento. É um debate que promove a compreensão da diversidade de nossa sociedade”, afirma.

O curso é ministrado pela professora Katianne de Sousa Almeida, mestre em Antropologia Social pela UFG, especialista em História Cultural pela UFG, bacharel em Ciências Sociais com habilitação em Antropologia e licenciada em Ciências Sociais pela Universidade de Brasília (UnB). Ela cursa especialização em Processos Criativos e graduação em Design de Moda, ambos na UFG. Atua como analista legislativo na Comissão de Organização dos Municípios da Alego.

A palestrante explicou que na aula dada na semana passada foram passados os conceitos de identidade, diferenças, diversidade cultural e como isso compõe a complexidade do ser humano. “Na primeira parte tratamos das questões conceituais e no segundo momento fizemos uma dinâmica para debater como funcionam as políticas públicas para as minorias”, disse.

Katianne de Sousa Almeida explica que na aula que será ministrada nesta segunda-feira, 28, será debatida a questão da mídia e veiculação de preconceitos. “Vai abrir uma atenção crítica ao que é falado socialmente sobre essas minorias. Quando observamos a mídia, observamos o que a sociedade concebe como normal ou anormal.”, afirma.

O servidor Aglimar Moretti participa da última aula e afirma estar empolgado. “Os debates foram muito ricos. Nos fazem pensar na questão da diversidade cultural e em como analisar isso na ótica da Constituição. O Parlamento deve olhar de maneira neutra cada raça, religião ou sexo, valorizando o ser humano”, ressalta.