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Encerrado curso que discutiu Diversidade e Pluralidade no Parlamento

28 de Novembro de 2016 às 16:16
Crédito: Ruber Couto
Encerrado curso que discutiu Diversidade e Pluralidade no Parlamento
Encerramento do curso de Diversidade e Pluralidade no Parlamento

Na tarde desta segunda-feira, 28, foi concluído o último curso oferecido pela Escola do Legislativo em 2016. Com o título “Diversidade e Pluralidade no Parlamento”, o curso teve como objetivo disseminar conceitos e reflexões que ajudam a melhor compreender e aceitar a diversidade humana.

“Foram 6 horas de atividades, divididas em dois encontros. A ideia foi aprofundar o estudo dos conceitos que compõem o arcabouço teórico da Antropologia, que se insere no eixo temático Política, Sociedade e Cultura”, explicou o chefe da Seção Pedagógica da Escola do Legislativo, Miguel Donizete Gusmão Filho.

As aulas foram conduzidas pela professora Katianne Almeida, que é Analista Legislativo na Comissão dos Municípios da Alego. Katianne é mestre em Antropologia Social pela Universidade Federal de Goiás (UFG), especialista em História Cultural pela mesma instituição, bacharel em Ciências Sociais com habilitação em Antropologia e licenciada em Ciências Sociais pela Universidade de Brasília (UnB).

Dentre os temas abordados, a professora destaca a presença dos preconceitos na vida em sociedade. “Na convivência entre grupos tão diferentes, aparecem atritos como machismo, sexismo, intolerância religiosa, xenofobia. O curso alerta para a necessidade de refletir sobre nossas práticas e detectar os preconceitos que se mantêm nas sutilezas cotidianas”, define a professora.  

Thyaene Costa foi uma dos 23 servidores da Casa que participaram desta edição. Para ela, a discussão trouxe mudanças concretas na forma de pensar e agir. “O curso me ajudou muito a perceber o preconceito presente em comportamentos que antes considerava naturais. Piadas, comentários e julgamentos precoces que parecem inocentes, mas são responsáveis por consolidar a discriminação na sociedade”, enfatizou a participante.

A professora considera que o fim da discriminação está condicionado a processos educativos. “É preciso aprender a respeitar as diferenças. Com essa discussão estamos promovendo ideias e pensamentos que nos levam a melhorar enquanto pessoas, para formarmos uma sociedade justa, igualitária e solidária. Sem isso jamais vai haver Democracia”, ressaltou.

Para o chefe da Seção Pedagógica, o curso influencia diretamente no atendimento ao público e na atuação legislativa. “Debates dessa natureza são essenciais ao Parlamento em seu papel de representar os diversos segmentos sociais. Por isso, a Escola do Legislativo buscou ao longo de todo o ano aproximar os servidores dessas questões”, avaliou Miguel Gusmão.

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