O deputado Mané de Oliveira (PSDB) iniciou o seu discurso, durante o Pequeno Expediente desta quarta-feira, fazendo uma análise da atual situação financeira do país. Ele afirma que a crise tornou a situação intolerável na maior parte do Brasil e principalmente em grandes estados, e que em Goiás a crise econômica é mais amena porque o governador Marconi Perillo se antecipou e fez o ajuste fiscal necessário antes dos outros estados da Federação.

Segundo Mané, "nós goianos temos um Governo que chegou ao Poder há 18 anos e encontrou muitos problemas, mas vem corrigindo isso a cada mandato, e por isso, por dedicação e trabalho que esse Governo se mantem no Poder. Não é por acaso que um governante ganha quatro eleições e ainda elege seu vice governador”, declarou o parlamentar.

Mané afirma que enquanto vários estados brasileiros tomam medidas agora, como parcelar o salário dos servidores, a folha de pagamento do Estado de Goiás está em dia e o 13° salário também. O parlamentar ainda rebateu críticas feitas sobre a venda da Celg Distribuição - Celg D - ocorrida hoje. “Gostaríamos que a Celg fosse vendida? Não. Mas não tem solução. A grave situação econômica do país não tem data para acabar”, ponderou ele.

O deputado completou sua análise falando sobre a reunião do chefe do Governo estadual com Polícia Militar, visando um aumento de cerca de 12% no salário da PM. Nada mais justo, segundo Mané, pois a Polícia Militar presta tão importante serviço para a população.

Ele encerrou indagando sobre de quem é a culpa do caos que a segurança enfrenta hoje? E afirma que a culpa não é da Polícia. “Dezenas de bandidos soltos, jovens de 15, 16 anos, com cinco passagens pela Polícia. Se a culpa disso é da lei, por que a lei não muda? Muita gente podia mudar essas leis mas não mudam”, questiona.